O nosso website utiliza cookies por forma a melhorar o desempenho do mesmo e a sua experiência como utilizador. Pode consultar a nossa política de cookies AQUI

Publicado a 18/11/2021

Voltar
Isabel Morais

A pessoa com ostomia respiratória | Por Dora Neves e Isabel Morais (Bwizer Magazine)

Isabel Morais

Este artigo fez parte do Número 15 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

Apesar das múltiplas causas que podem levar à realização de uma Ostomia Respiratória, a intervenção dos profissionais de saúde requer formação diferenciada e atualização constante, de forma a garantir uma prestação de cuidados que vá de encontro às necessidades específicas destes doentes.

Entre estes profissionais, os enfermeiros de Estomaterapia assumem uma diferenciação técnica, científica e relacional, determinante para a capacitação e autocuidado destas pessoas.

A(s) cirurgia(s) que dão origem a uma ostomia respiratória geram mudanças significativas na vida das pessoas, nomeadamente na respiração, comunicação, deglutição, olfato, paladar, proteção da via aérea, capacidade de contração abdominal, mobilidade dos membros superiores e na autoimagem que sustentam, por si só, a complexidade no autocuidado.

As ostomias respiratórias podem ser temporárias ou definitivas, de acordo com a situação clínica, e ser realizadas em situação de urgência ou em cirurgia eletiva. Apesar de alguma diversidade na utilização dos conceitos Traqueotomia/ Traqueostomia, a traqueotomia está associada a uma incisão (por norma horizontal) na traqueia no 3ª/4ª anel onde é inserida uma cânula de forma a garantir a permeabilidade das vias aéreas. Pode, ainda, ser temporária com possibilidade de encerramento.

Por outro lado, a traqueostomia, também designadas por laringectomias total/radical, consiste na remoção completa da laringe e estruturas adjacentes com esvaziamento de cadeias ganglionares. Esta cirurgia é definitiva sem possibilidade de encerramento e pode não necessitar do uso de uma cânula.

 

Para continuar a ler esta entrevista, clique AQUI! 

PS: Se tiver alguma dificuldade em aceder à revista, volte a tentar numa Nova Janela de Navegação Anónima - dessa forma não existirão barreiras à sua evolução.

Este artigo fez parte do Número 15 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Licenciada em enfermagem pela Escola de Enfermagem Bissaya Barreto de Coimbra, possui a Especialidade de Médico-Cirúrgica pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, o Mestrado em Feridas e Viabilidade Tecidular pela Universidade Católica do Porto e a Pós-Graduação de “Experto Universitario en Estomaterapia”, pela Universidade Publica de Navarra, Pamplona, Espanha.

Partilhe em...