Qualquer alongamento pretende aumentar a flexibilidade, por aumento no comprimento de estruturas de tecidos moles e por estimulação da plasticidade das fibras musculares – por outras palavras, na maioria das vezes, resulta num aumento da amplitude de movimento (ADM) das articulações.
Existem dois grandes grupos: os estáticos e os dinâmicos; sendo que nos estáticos podemos ainda identificar dois subgrupos, globais e segmentares.
Que resultados permite obter um alongamento segmentar? E um global?
Vários estudos têm sido realizados para determinar qual o melhor alongamento e, segundo Álvaro Campos Cavalcanti Maciel e Flávia Mendes Martins (2010), ambas modalidades produzem efeitos positivos na melhoria da flexibilidade do grupo muscular estudado (no caso os isquiotibiais), contudo apenas com alongamentos globais foi possível alcançar resultados mais efetivos na manutenção dessa flexibilidade dos isquiotibiais a longo prazo, assim como aumento da flexibilidade de toda a cadeia posterior (e não apenas do músculo estudado).
Ora, sendo os encurtamentos musculares, aderências e retrações de tecidos causa de disfunções como p.e. alterações posturais e dor, percebe-se qual a importância dos alongamentos globais na prevenção de lesões, reabilitação e até melhoria da performance.
Um outro ponto importante quando se fala no impacto dos alongamentos globais é a utilização da respiração como pilar fundamental na técnica, o que se traduz também em benefícios posturais e viscerais.
Para continuar a ler este artigo, clique AQUI!
Referências: