Este artigo fez parte do Número 10 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.
Nos últimos anos, temos assistido a um aumento do interesse e da adesão a um padrão alimentar vegetariano, não só por parte da população em geral, mas também por parte de atletas. No entanto, muitas questões surgem relativamente à sua adequação nutricional e ao seu potencial impacto na performance desportiva.
No contexto do desporto, uma das maiores preocupações surge inevitavelmente associada à proteína. Serão os atletas vegetarianos/vegans, mesmo os de alta competição, capazes de atingir as suas necessidades proteicas? A proteína animal é melhor do que a proteína vegetal? Antes de responder a estas questões, interessa explicar:
Dieta vegetariana: classificação
À luz do conhecimento atual, sabe-se que uma dieta vegetariana, desde que bem planeada, é capaz de satisfazer as necessidades energéticas e nutricionais de qualquer ser humano, podendo ser adaptada a todas as fases do ciclo de vida (incluindo grávidas, lactentes, crianças, adolescentes e idosos) e a atletas(1).
No entanto, importa referir que “dieta vegetariana” éum termo genérico atribuído a um conjunto de vários padrões alimentares, em que predominam os produtos de origem vegetal, mas que apresentam diferenças consideráveis a nível nutricional [Tabela 1]. Neste sentido, em função do(s) grupo(s) alimentar(es) excluído(s) em cada padrão, diferente será o risco nutricional associado.
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