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Nuno Silva

O conflito cinética-cinemática na descrição das cadeias de movimento (Bwizer Magazine)

Nuno Silva

Este artigo fez parte do Número 17 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.


Aos dias de hoje, é curioso que se continuem a utilizar classificações concetuais erradas no que à descrição do movimento diz respeito. Entre estas, sem dúvida que a diferenciação entre exercícios de cadeia cinética aberta e fechada é o exemplo mais crítico e evidente.

 

Assim, adianto que o modo como, academicamente, fomos aceitando que exercícios de extensão do joelho numa extensora são em cadeia cinética aberta e que um agachamento é um exercício em cadeia cinética fechada está, no ponto de vista concetual e descritivo, errado.

O primeiro ponto é saber que o conceito de cadeia não é da esfera do movimento humano e do exercício, é um conceito estrito da engenharia. Franz Reuleaux (1829-1905), o “pai da cinemática”, foi o primeiro a propor o conceito de cadeia no seu livro The Kinematics of Machinery, em 1876, e definiu-o como um conjunto de segmentos rígidos sobrepostos que se conectam por elos articulares.

 

PS: Se tiver alguma dificuldade em aceder à revista, volte a tentar numa Nova Janela de Navegação Anónima - dessa forma não existirão barreiras à sua evolução.

Este artigo fez parte do Número 17 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

CV: Fisioterapeuta, apaixonado por controlo motor, dor e lesão, dedica a sua prática clínica à monitorização do risco e no benefício do exercício em contexto de reabilitação e redução do risco de lesão.

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