Correr pode aumentar a conetividade neuronal

Um estudo muito recente da Universidade do Arizona (EUA) publicado na revista Frontiers in Human Neuroscience, revela que os corredores de endurance podem ter uma maior conectividade neuronal funcional, quando comparados com indivíduos menos ativos.

Até agora, conheciam-se apenas os efeitos nas áreas corticais ligadas à função motora, processos sensoriais, espaciais e atenção das atividades que exigem controlo motor fino e altos níveis de coordenação olho-mão, como aprender a tocar um instrumento musical.

Agora, estes investigadores do Arizona, entre os quais estavam David Raichlen e Gene Alexander, decidiram explorar os efeitos das atividades atléticas repetitivas que requerem pouca precisão, como p.e. a corrida de longa distância.

Partiram da premissa que "estas atividades [...] realmente envolvem muitas funções cognitivas complexas, como planeamento e tomada de decisões", diz Raichlen; e realizaram o estudo comparando imagens de ressonância magnética de vários adultos que praticavam cross country com as adultos sedentários (pelo menos há um ano).

Os resultados mostraram que os indivíduos mais ativos apresentavam maiores conexões entre diferentes regiões cerebrais, entre as quais o córtex frontal, importante para funções cognitivas, incluindo a capacidade de mudar a atenção entre tarefas, planeamente e tomada de decisão.

Esta pesquisa, de facto, ajuda a esclarecer como o exercício pode afetar o cérebro, especialmente em adultos jovens. No entanto, mais investigações serão necessárias para confirmar estas informações.

De acordo com esta equipa de investigadores "as áreas do cérebro onde vimos mais conectividade em corredores são também a áreas que são afectadas à medida que envelhecemos; então realmente levanta-se a questão de se ser ativo poderá ser benéfico para diminuir o impacto do envelhecimento e doenças a ela associadas".

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Fonte: Medical News Today

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