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Publicado a 22/04/2018

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Verónica de Abreu

Fisioterapia e Bronquiolite | por Verónica Abreu (Bwizer Magazine – 2ª ed.)

Verónica de Abreu

Este artigo fez parte da 2ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

A Fisioterapia proporciona serviços a indivíduos e populações a fim de de­senvolver, manter ou restabelecer o máximo movimento e função ao longo do ciclo de vida. O fisioterapeuta identifica e maximiza a qualidade de vida e o potencial de movimento dentro da esfera da promoção, prevenção, trata­mento/intervenção, habilitação e reabilitação, abrangendo o bem-estar físico, psicológico, emocional e social. O seu papel inclui avaliação, diagnóstico, prognóstico, aconselhamento, educação e intervenção.

O âmbito da fisioterapia é dinâmico e sensível às necessidades de saúde do cliente e da sociedade. Com o desenvolvimento do conhecimento e avanços tecnológicos, é necessária uma revisão periódica para garantir que a prática reflita a base de evidências mais recente e continue a ser coerente com as necessidades atuais de saúde.

A bronquiolite é a doença respiratória do trato inferior mais comum nos pri­meiros dois anos de vida. Trata-se de uma infeção viral, na maior parte das vezes causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e que é o responsável pela inflamação das vias aéreas (50-75% dos casos). Outros agentes pato­génicos incluem o adenovírus, rinovírus, o metapneumovírus humano, vírus influenza e para-influenza.

Os primeiros sinais e sintomas da bronquiolite são os de uma infeção do trato respiratório superior. Em cerca de 30% das crianças infetadas (menores de 2 anos) a infeção estende-se às vias aéreas inferiores. Habitualmen­te verifica-se tosse, taquipneia e aumento do esforço respiratório, podendo variar entre um grau de severidade moderado a falha respiratória aguda(8). Também se pode verificar uma produção aumentada de secreções. Em crianças muito novas, sobretudo nos prematuros, a apneia pode ser o único sinal presente.

Os parâmetros clínicos mais relevantes para a determinação da severidade da doença são alterações da frequência respiratória, esforço ventilatório e hipoxia.

O curso da bronquiolite segue um padrão característico. O pico dos sintomas situa-se ao 3º a 4ºdias da doença, resolvendo-se a maioria das infeções com um tratamento sintomático ao longo de 1 a 2 semanas.

 

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Este artigo fez parte da 2ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui. 

 

CV: Licenciada em Fisioterapia pela ESTS Porto (2004) é Pós-graduada em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela ESTeSL (2006), Mestre em Atividade Física Adaptada (2012) e Doutoranda em Fisioterapia pela FADEUP.

Fonte: Consulte a 2ª edição da Bwizer Magazine

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