Este artigo fez parte do Número 17 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.
A taquicardia supraventricular (TSV) é um evento arrítmico comum, que causa angústia e desconforto significativo ao cliente, e que motiva a sua admissão nos serviços de urgência. É um grupo heterogéneo de arritmias usado para descrever as taquicardias que envolvem o tecido cardíaco a nível do feixe de His ou acima. Apresenta uma prevalência de 2,25/1000 pessoas, com maior prevalência no sexo feminino em todas as faixas etárias.
Um eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações é fundamental para estabelecer o diagnóstico e orientar no tratamento. Diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia (SEC) continuam a defender a utilização de manobras vagais e adenosina, como terapêutica de primeira linha no diagnóstico agudo e tratamento da TSV, nos clientes com critérios de estabilidade.
Em condições normais, o impulso elétrico gerado no nódulo sinusal (NS) desloca-se através das vias de condução internodais para o nódulo auriculoventricular (NAV) onde posteriormente atravessa o feixe de His e desloca-se para os ventrículos. O NAV funciona como um “porteiro” que permite manter a sincronia nas contrações entre as aurículas e os ventrículos. É importante referir, que a propagação normal do impulso depende da homogeneidade elétrica das vias condutoras adjacentes, que apresentam em condições fisiológicas normais, períodos refratários de condução semelhantes.
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CV: Filipe Franco é Enfermeiro especialista em Enfermagem Médico-cirúrgica (vertente doente e família em situação crítica) e um formador experiente. É também Especializado em Assistência Integral em Urgências e Emergências pelo ICBAS e Pós-Graduado em Enfermagem de Urgências e Catástrofes.