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Publicado a 06/04/2018

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Tiago Freitas

A artrose também corre! | por Tiago Freitas (Bwizer Magazine)

Tiago Freitas

Este artigo fez parte da 1ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Vivemos numa Era de mudança de paradigma na saúde e parte dessa mudança passa por olharmos a pessoa como um ser funcional, dotada de uma capacidade de movimento. Habitualmente movemo-nos por duas razões básicas: por prazer ou para cumprir um determinado objetivo, sendo que em nenhuma das situações pensamos nesse movimento. Por outras palavras, se eu tiver sede, alcanço um copo, encho-o de água e levo-o até à boca, já imaginando a sensação da água a matar a sede. Contudo, em nenhum momento, pensamos que existe um ombro ou um braço ou uma mão que irão desencadear uma tarefa.

Portanto, o movimento acontece e ponto final. Quando sentimos dor, o movimento fica condicionado, pois, antes mesmo de iniciarmos a tarefa, o nosso cérebro pensa “será que vai doer?” ou “se calhar, é melhor não me mexer...” e, nesse momento, todo o processo natural da funcionalidade humana fica alterado, pois a dor tomou as rédeas do próprio pensamento e, consequentemente, do comportamento.

Enquanto Fisioterapeuta, preocupo-me com a pessoa, mais do que com o segmento estrutural e, por conseguinte, preocupo-me com a forma como poderei guiar o processo de devolver a confiança para o movimento, mais do que em “curar”, de forma mais ou menos milagrosa, qualquer diagnóstico estrutural inalterável. É aqui que surge parte do problema na Saúde.

Existe uma tendência de querer saber que diagnóstico estará por detrás das dores sentidas (porque no pensamento comum, cada dor tem a sua lesão associada). Existe uma necessidade egocêntrica de ser o senhor do diagnóstico e normalmente é aqui que o “caldo se entorna”.

Erradamente, os sintomas são sempre associados aos achados imagiológicos do Rx ou da Ressonância Magnética mas, na verdade, não o poderemos afirmar, pois há muito que tais alterações estruturais poderão existir, sem que existissem quaisquer sintomas. Por exemplo, uma pessoa com dores no joelho e que realize um Rx aos 75 anos, sendo dada a notícia de que tem uma gonartrose (osteoartrose no joelho) ficará a saber o que já era óbvio que existisse (uma vez que o processo de osteoartrose é progressivo e, diga-se de passagem, NATURAL no ser humano) e ao questionar que soluções existem, as respostas irão vaguear entre 1. terá que (con)viver com esse problema para o resto da vida; 2. Terá que fazer uma cirurgia e colocar de imediato uma prótese; 3. Pode tentar Fisioterapia, ou quaisquer outras terapias que considere convidativas. Ou seja, foi dado um diagnóstico de um problema “inalterável”, foi dado um rótulo e este funcionará mais ou menos como colocar um “menino nos braços”, sem que se saiba o que fazer.

 

Para ler o artigo completo basta clicar AQUI!

 

 

Este artigo fez parte da 1ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

Fonte: Consulte a 1ª edição da Bwizer Magazine

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