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Publicado a 18/11/2021

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Catarina Oliveira

Histórias de Sucesso: A desconstrução do capacitismo | Por Catarina Oliveira (Bwizer Magazine)

Catarina Oliveira

Este artigo fez parte do Número 15 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Chamo-me Catarina Oliveira, tenho 32 anos e estou, neste momento, a terminar o meu estágio à ordem dos Nutricionistas. Para além da Nutrição, trabalho também como DJ, em conjunto com uma amiga, e sou ativista pelos direitos das pessoas com deficiência, trabalho que desenvolvo nas minhas redes sociais e em palestras para escolas, empresas e para a comunidade.

Poderão perguntar-se porque trabalho como ativista pelos direitos das pessoas com deficiência. Ou não. Mas, se fizeram essa pergunta esclareço-vos. Há 5 anos atrás tornei-me uma pessoa com deficiência motora devido a uma inflamação na medula e, portanto, durante 27 anos fui uma pessoa sem deficiência.

Esta transformação impactou-me mais talvez pelos motivos menos óbvios. Não foi o facto de me passar a deslocar numa cadeira de rodas em si que teve mais impacto para mim, mas sim a tomada de consciência de que a sociedade me perceciona de uma forma completamente distinta, agora que tenho uma deficiência. Não me conformei e fui estudar. Nos meus estudos deparei-me com a palavra capacitismo.

Quantos de vós já ouviram falar da palavra “Capacitismo”? Poucos, creio. Talvez se a escrever em inglês vos seja mais familiar: Ableism. Provavelmente continua a ser um termo desconhecido para muitos. Capacitismo é a palavra encontrada para definir toda e qualquer discriminação contra a pessoa com deficiência.

Dito desta forma pode parecer algo extremamente vago e difuso, mas é muito patente na nossa sociedade do presente, do passado e, espero eu, cada vez menos na do futuro. O Capacitismo encontra-se em todas as camadas da nossa sociedade, de uma forma muito enraizada, profunda, difícil de desconstruir e frequentemente velada. Está nas barreiras físicas, atitudinais e de oportunidades que a pessoa com deficiência encontra no seu dia-a-dia, constantemente.

 

Para continuar a ler esta entrevista, clique AQUI! 

PS: Se tiver alguma dificuldade em aceder à revista, volte a tentar numa Nova Janela de Navegação Anónima - dessa forma não existirão barreiras à sua evolução.

Este artigo fez parte do Número 15 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

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