Este artigo fez parte do Número 11 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.
Caro leitor, já alguma vez ouviu falar do IBM Watson Health?
De forma muito resumida, trata-se de um sistema de inteligência artificial (IA) que pretende, através da análise de sintomas e da evidência científica disponível, efetuar diagnósticos e encontrar terapêuticas para a resolução das condições de saúde. No fundo, seria um substituto do médico.
Mas calma, não entre em pânico!
Apesar da revolução tecnológica que este aparelho pretende almejar, parece que o mesmo não tem sido muito bem sucedido na sua tentativa de auxiliar os médicos, quanto mais os substituir. A experiência acabou por falhar, essencialmente, pela sua incapacidade de mimetizar o racional de decisão humano que, apesar de tudo, ainda é mais fiável que a tecnologia.
A grande falha, no que concerne ao raciocínio clínico, advém da incapacidade da IA em graduar o nível de importância de cada um destes sintomas, de estabelecer corretamente a sua relação e a possível interação entre eles, de interpretar e transferir o conhecimento da evidência científica ao indivíduo e, sobretudo, de adequar as intervenções de acordo com as necessidades e preferências dos utentes.
A forma como a mente humana estabelece as suas relações, desde o pensamento mais determinista até ao pensamento abstrato, ainda é uma tarefa muito difícil para a tecnologia alcançar.
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CV: Licenciado em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa, em Lisboa, e Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública.
Fonte:
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