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Publicado a 10/07/2021

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Dominique Lippens

A importância da avaliação do Pé na Osteoetiopatia - Revisão Anatómica por Dominique Lippens

Dominique Lippens

O complexo articular do  humano adaptou-se ao longo do tempo de forma a permitir um apoio bipodal quer em caminhada, quer em corrida, por longas distâncias. 

O complexo articular do pé, para o fisioterapeuta, sempre representou um grande desafio devido à sua complexidade biomecânica e anatómica. Este complexo é constituido por 26 ossos, 33 articulações, cada uma com seis graus de liberdade de movimento, 200 mil propriocetores e recetores cutâneos e 20 músculos.

Importa salientar que o complexo articular do Pé é extremamente importante para a funcionalidade dos clientes, uma vez que é ele que sustenta o peso do corpo durante grande parte do dia, auxilia na marcha e mobilidade do cliente e é essencial para a manutenção do equilíbrio postural.

O equilíbrio postural é essencial para a coordenação das respostas motoras e é baseado numa coordenação entre respostas motoras, o sistema vestibular e as informações sensitivas (proprioceptivas, táteis e da visão). A eficácia do equilíbrio postural depende da integridade destes sistemas e dado sistema nervoso central e do tónus muscular que se adapte rapidamente às alterações de força e mobilidade. 

 

Se este tema lhe interessa, leia também o artigo "Conceito de facilitação medular na Osteoetiopatia".

Quer saber mais sobre as leis osteoetiopáticas? Descubra mais no artigo "Leis Osteoetiopáticas: Disfunção com Restrição Oposta".

 

As informações necessárias para proprioceção, pressão, coordenação e regulação da postura dinâmica e estática são muito devidos à informação vinda da planta dos pés e processada superiormente.

Analisando em contexto biomecânico, o pé depende da sua capacidade de adaptação e absorção de carga e, além disso, tem também uma função de  padronização durante o ciclo de marcha. 

conceito osteoetiopático analisa estas e outras componentes do movimento do pé, mas inicia sempre com a necessidade de um bom conhecimento anatómico de todas as estruturas que o constituem. Este conceito é uma forma integrada de avaliação e tratamento de problemas neuro-musculo-esqueléticos, e que faz uso de um conjunto muito alargado de técnicas de base osteopática, procurando sempre interpretar o indivíduo como um todo, concentrando-se na identificação da causa original do problema, com vista à sua eliminação.

Tenha acesso a uma revisão anatómica do pé, através de um vídeo tutorial realizado por Dominique Lippens, o criador do Conceito Osteoetiopático:

CV: Dominique Lippens é Fisioterapeuta pela Faculdade Estadual de Tournai (Bélgica), sendo diretor da formação ATMS. De nacionalidade belga, mas com residência atual no Brasil é um diferenciado Osteopata-Naturopata, sendo o criador do conceito Osteoetiopático.

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