Abordagem Local VS Abordagem Global em Fisioterapia Músculo-esquelética| Por Nélson Azevedo (Bwizer Magazine)

Nélson Azevedo

Este artigo fez parte do Número 14 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

A necessidade do Fisioterapeuta, nos dias atuais, e perante a maior autonomia que a sociedade lhe atribui, de abordar as situações clínicas com maior independência e responsabilidade, mas ao mesmo tempo de maior efetividade na sua resolução, obriga a uma constante atualização de conhecimentos numa sociedade cada vez mais exigente do ponto de vista científico, ético e deontológico no estrito cumprimento do nosso dever. Reforço a palavra dever, pois nunca nos devemos esquecer que temos mais deveres do que direitos perante o nosso papel na sociedade, para bem de todos os que nos procuram diariamente nas mais diversas áreas de intervenção.

Existem atualmente, as mais variadas técnicas e métodos para tratamento das disfunções músculo-esqueléticas. A tentativa de encontrar “O” método ou “A” técnica que consiga resolver “TUDO”, torna-se cada vez mais uma utopia perante essa diversidade. Essa diversidade torna a Fisioterapia claramente mais rica, mas ao mesmo tempo desafiante na eleição da técnica/método mais eficaz para as diferentes resoluções.

Não creio que seja sensato digladiar a terapia manual ou o exercício terapêutico, ou a recente “guerra” entre argumentos no sentido “Hands on” ou “Hands off”. Deixo isso para os “críticos”! Obviamente a complementaridade dos diferentes recursos disponíveis ao Fisioterapeuta, de acordo com cada paciente e em diferentes fases do tratamento, vai ditar a sua eleição.

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Existe também a dicotomia entre as abordagens locais e abordagens globais em músculo-esquelética. As duas perspetivas devem coexistir, sendo que, a perspetiva global ganha cada vez mais um papel de destaque em situações mais complexas.

Quando falamos de uma perspetiva global, devemos ter em conta os novos conhecimentos que surgem de áreas tão distintas como é o campo da neurociência (1), a biomecânica (2,3) ou até a própria anatomia com as suas revisões das diferentes estruturas (4).

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PS: Se tiver alguma dificuldade em aceder à revista, volte a tentar numa Nova Janela de Navegação Anónima - dessa forma não existirão barreiras à sua evolução.

Este artigo fez parte do Número 14 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Fundador do Centro de Reabilitação – Nelson Azevedo Terapias Globais (2008), é docente no ISAVE e um palestrante frequente em eventos de natureza científica. O Nelson Azevedo é licenciado em Fisioterapia (ISAVE, 2006), Mestre em Prevenção e Reabilitação Cardiovascular (ICBAS, 2009) e iniciou doutoramento em Fisioterapia este ano, na FADEUP.

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