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Publicado a 20/01/2020

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Acupuntura: qual mecanismo de ação?

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Acupunturaem 1 minuto

Reconhecida pela OMS como uma Terapia Complementar válida, a acupuntura é uma disciplina da Medicina Chinesa (MC), que defende que qualquer disfunção ou dor física tem origem num bloqueio energético.

A acupuntura, defende que a colocação de agulhas em pontos específicos (acupontos) induz a resolução destes bloqueios, uma vez que se verifica aumento da circulação (sanguínea, linfática e energética), bem como modulação do sistema nervoso, endócrino, imunitário e das glândulas exócrinas - por outras palavras: a acupuntura atua no local da dor, mas também nos pontos distais relacionados com essa mesma dor para permitir a circulação energia.

Está também provado que a acupuntura tem um efeito anestésico local e que promove a libertação de neurotransmissores, nomeadamente endorfinas, responsáveis pela sensação de relaxamento, felicidade e bem-estar.

Esta Terapia Complementar atribui também uma grande importância à dimensão emocional, pois condições como ansiedade, depressão, distúrbios do sono, entre outras, podem dificultar a recuperação e regeneração do corpo.

 

Qual o mecanismo de ação da Acupuntura?

Com o objetivo que estudar o mecanismo de ação da Acupuntura foi realizado o seguinte estudo: colocaram-se agulhas em pacientes e, em seguida, dez-se uma TC para compreender qual a resposta cortical- por outras palavras, o que se procurou neste exame foi ver quais as áreas do córtex que manifestavam atividade com a colocação destas agulhas.

Atente-se neste exemplo: colocou-se uma agulha na zona do so supra-espinhoso, na fosseta do acrómio (um ponto de acupuntura -acuponto- importante: ponto 16 do intestino grosso). Pela lógica, o estímulo da agulha, ao gerar um input que entra na espinal medula e vai até ao cortéx, deveria resultar numa resposta (output) na zona onde o estímulo foi percecionado. Contudo, o que se percebeu foi que para além desta resposta, existiu uma outra para o órgão governado por aquele acuponto (pois aquele ponto governava uma determinada função) - sendo isto visível através de mais uma área que se "acendeu" no córtex.

Nesse mesmo estudo, repetiu-se o procedimento, mas o estímulo (input) não foi feito no ponto de acupuntura mas sim numa zona próxima. Neste caso, o que se verificou foi que a resposta era apenas para o local que foi punturado. Assista à mini-aula em que a especialista em Medicina Chinesa Helena Justo fala sobre este tema:

Fonte: "Tertúlia Bwizer: Porquê a acupuntura para os fisioterapeutas?" que decorreu a 12/09/2015 no Porto

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