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Publicado a 28/09/2020

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Arritmias cardíacas no ECG: Alterações no débito cardíaco e problemas tromboembólicos

Bwizer

As disrritmias ou arritmias cardíacas decorrem de distúrbios na formação, na condução do estímulo, ou pela associação de ambos.

São inúmeros os fatores diretamente relacionados à fisiopatologia desses distúrbios, tais como:

  • doenças das artérias coronárias, 
  • doenças do músculo cardíaco, 
  • doenças valvulares, 
  • alterações eletrolíticas, 
  • doenças infeciosas (miocardite, doença de chagas), 
  • doenças infiltrativas (sarcoidose), 
  • pós cirurgia cardíaca ou congénita, etc.

Além disso, as arritmias também podem surgir muitas vezes por fatores externos como, cafeina, bebidas alcoólicas, energéticos, tabaco, drogas e stress.

Os impulsos gerados fora do nódulo Sinusal chamam-se de impulsos ectópicos (ec=fora + tópico=lugar). Aos locais onde são gerados dá-se o nome de focos ectópicos, que se dividem em auriculares, juncionais ou ventriculares. Quando emitidos em sequência e acima de três, diz-se que há ritmo ectópico.

As disrritmias decorrem na geração de impulsos precoces, isolados ou em sequência, gerados por três tipos de mecanismos:


Automatismo aumentado: gerado nas células de PTR instável (tecido de condução). São consequentes à ação do sistema nervoso autónomo, à hipocalémia e ao estiramento das células miocárdicas e também podem ser gerados nas células de PTR estável (musculares), em condições anormais, como na isquemia miocárdica. Esses estímulos precoces, se conduzidos, geram arritmias.

 

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