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Publicado a 10/03/2019

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Ricardo Cotrim

Bandas Neuromusculares: Afinal o que são aquelas ligaduras coloridas? | Por Ricardo Cotrim

Ricardo Cotrim

Regra geral, cada vez que nos lesionamos, seja a praticar desporto ou no decorrer do nosso dia-a-dia, das primeiras dúvidas que surgem são o tempo que demorará até voltarmos aos 100% ou então, até podermos voltar a praticar o nosso desporto ou retomar as nossas vidas com o mínimo de limitações possível.

Com qualquer lesão (digna desse nome), não é do dia para a noite que esta se corrige, mas é possível tentar conduzir o processo reparativo o mais correctamente possível, de modo a que não se prolongue. Basicamente, não é possível acelerar a reparação de nenhuma lesão – as células demoram o tempo que a nossa biologia lhes dita que têm de demorar – mas podemos garantir que não demora mais do que o estritamente necessário a reparar. E para que isto seja possível, existem determinados recursos que devem ser utilizados, nos quais se incluem as "ligaduras"de que falo aqui.

Há mais de 30 anos que foram criadas, apesar de só recentemente se verificar a difusão e massificação do método, e com grande apelo do público. De tal modo que as cadeias de supermercados e de artigos desportivos começaram a vender cópias do produto, inclusivamente já cortadas e prontas para a própria pessoa o aplicar. Erradamente como iremos ver; uma ligadura não é um penso rápido.

E como funcionam estas "ligaduras"?

São bandas de tecido, elásticas, adesivas e resistentes à água e transpiração. E é na elasticidade que possuem que está o truque, porque procura mimetizar a da pele humana (apesar de já se começar a ver aplicações veterinárias, nomeadamente em cavalos).

A nossa pele possui uma grande diversidade de receptores, e também mais profundos, com as mais diversas funções e ligações ao Sistema Nervoso Central – por questões de simplificação não os vou diferenciar. Quando colada, esta banda vai traccionar e portanto, estimular, estes receptores, provocando um determinado efeito sobre o que estiver por baixo, seja pele, fáscia ou músculo. Com isto pretende-se aumentar a estimulação ou inibir um determinado músculo ou grupo muscular. Produz-se assim, um efeito neurofisiológico.

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CV: Fisioterapeuta

Fonte: in Trendy Health

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