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Publicado a 15/11/2021

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Catarina Augusto

Cãibras: qual a causa, como prevenir e como tratar? | Por Catarina Augusto (Bwizer Magazine)

Catarina Augusto

Este artigo fez parte do Número 15 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.


O tema deste artigo será um tópico que divide populações: os que sentem cãibras com frequência (e que, possivelmente, veem a sua performance desportiva diminuída por isso) e os que nunca (ou poucas vezes) sentiram cãibras na vida.

Esta contração dolorosa, resultante de um espasmo do músculo esquelético, pode acontecer durante ou após o exercício, ou até nem estar associada ao mesmo. A duração pode ser curta (alguns segundos) ou pode demorar até algumas horas, nos casos mais graves(1).

Apesar de atletas de vários desportos descreverem cãibras, estas parecem acontecer de forma mais frequente em desportos de endurance e intermitentes de alta intensidade, em atletas que correm numa intensidade superior ao previsto, e mais perto do final da corrida/ competição, que desde logo indicia que a fadiga poderá ser a principal razão para a sua ocorrência. Outros fatores de risco incluem a idade, IMC elevado, hábitos irregulares de alongamento/recuperação e historial familiar de cãibras(2,3).

A etiologia das cãibras é ainda desconhecida. Existem duas grandes teorias para o seu surgimento:

1) desidratação e desequilíbrio eletrolítico

2) causa neurológica associada à fadiga muscular.

 

A desidratação e desequilíbrio eletrolítico foi a primeira hipótese (anos 20-30) e sugere que as cãibras acontecem quando a sudorese provoca alteração do fluído intersticial, aumentando a atividade dos neurotransmissores com função excitatória e aumentando a pressão mecânica nas terminações nervosas. Como os eletrólitos são necessários para a função muscular adequada, incluindo a contração e o relaxamento, a sua depleção pode resultar numa contração muscular descontrolada. Parte desta teoria foi construída através de estudos observacionais, em trabalhadores mineiros expostos a elevadas temperaturas e que, consequentemente, tinham uma alta taxa de sudorese.

Para continuar a ler esta entrevista, clique AQUI!

 

PS: Se tiver alguma dificuldade em aceder à revista, volte a tentar numa Nova Janela de Navegação Anónima - dessa forma não existirão barreiras à sua evolução.

Este artigo fez parte do Número 14 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Catarina Augusto é licenciada em Dietética e Nutrição, com Pós-Graduação em Atividade Física e Saúde. Está a desenvolver a tese sobre o gasto energético e ingestão alimentar em atletas e praticantes de CrossFit.

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