Segundo o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o INEM, a paragem cardiorrespiratória (PCR) é um acontecimento súbito e uma das principais causas de morte em todo o mundo. Com efeito, o Suporte Básico de Vida (SBV) aumenta substancialmente a probabilidade de sobrevivência da vítima quando iniciado nos primeiros minutos após a paragem cardíaca, e consiste essencialmente em duas ações: compressões torácicas e ventilações.
Como fazer Suporte Básico de Vida?
Quando nos deparamos com uma potencial vítima devemos, em primeiro lugar, garantir as condições de segurança do local, verificar se está consciente abanando-lhe suavemente os ombros e chamando por ela.
No caso de a vítima não responder, podemos considerar que esta está desmaiada e inconsciente; depois devemos avaliar se respira, recorrendo à técnica VOS: Ver se o tórax expande, Ouvir a passagem do ar e Sentir a respiração na face.
Note que no caso da vítima não respirar deve ligar de imediato 112 (ou ter a certeza que alguém o faz); posto este importante ponto, deve iniciar as manobras de SBV até a vítima recuperar ou chegar ajuda diferenciada.
Ora, de acordo com o descrito no site do INEM, o procedimento é o seguinte:
Dúvidas e principais conceitos
1.O Suporte Básico de Vida (SBV) em crianças (pediátrico) é igual ao que é feito em adultos?
Não. Em crianças, logo que se verifique que o latente/criança não respira normalmente, deve-se fazer 5 ventilações apenas com a quantidade de ar necessária para expandir eficazmente o tórax. É também vital adaptat as compressões ao tamanho da vítima (se estivermos perante um bebé até um ano podemos usar apenas 2 dedos, mas se for uma criança até 8 anos devemos utilizar apenas uma mão, deprimindo até 1/3 da altura do tórax).
2.Consciente vs. Inconsciente
3.Gasping
Quando uma pessoa está em PCR não respira normalmente - apresenta apenas gasping (muito comum nos primeiros minutos de PCR. Ora, o gasping refere-se a uma respiração agônica em que o indivíduo parece inspirar o ar com rapidez (é muitas vezes acompanhado por movimentos da mandíbula, cabeça ou pescoço. É por vezes confundido com um suspiro, ronco ou gemido e pode ser vigoroso ou fraco.
4.Desfibrilador Automático Externos (DEA/DAE)
Trata-se de um dispositivo portátil, leve, prático e externo que, por um lado pode detetar ritmos cardíacos anormais que requeiram tratamento por choque e, por outro, é capaz de administrar esse choque que que possibilite o retorno do ritmo ao normal.
Fonte: Serviço Nacional de Saúde (SNS) e INEM