'Aquilo que eu peço é para me contarem a história. Primeiro, “qual é o motivo da consulta?” porque esse é o objetivo final e segundo, sou muito exaustivo na recolha da história clínica para datar e perceber todos os fatores da dor e o seu comportamento, para perceber de onde pode vir o problema. Dependendo da forma como a pessoa me conta a história, isso determina a forma como vou pensar e construir o meu raciocínio clínico para a intervenção.' - João Tedim
Concorda? Faz sentido para si que o Diagnóstico Avançado seja uma peça essencial no teu raciocínio?
Uma das bases de um bom diagnóstico é ter um completo e detalhado conhecimento teórico sobre conceitos que vão ser diferenciadores no momento da prática clínica, tais como a anatomo-fisiologia, a hipermobilidade e hipomobilidade, as disfunções primárias e secundárias e da diferença entre lesão e disfunção.
"Uma vez identificado o problema primário, ou seja a causa da lesão, a abordagem do Fisioterapeuta será, não de calar sintomas, mas sim incidir na sua origem. Desta forma, a resolução dos sintomas dos nossos pacientes será duradoura, e não de curto prazo." - João Tedim
Estabelecer um diagnóstico preciso nem sempre é um processo fácil. Contudo, conhecer o mecanismo de lesão, saber onde está a lesão primária e quais as estruturas envolvidas, é fundamental para estruturar um raciocínio clinico adequado e para tomar decisões de forma consciente.
Neste vídeo, com João Tedim, aprenderá qual a diferença entre os conceitos de disfunção e lesão e qual a aplicabilidade deste conhecimento para a sua prática clínica:
CV: Licenciado em Fisioterapia pela UFP e Graduado em Osteopatia pela EOM. Desde 2009 é Certificate in Orthopaedic Manual Therapy e Master em Técnicas Osteopáticas del Aparato Locomotor. Desenvolve a sua prática em contexto de clínica, prática privada domiciliária e desportiva.