Este artigo fez parte do Número 16 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.
A dor continua a ser a principal razão das consultas em Fisioterapia Músculo-esquelética, contudo, inconscientemente, não é per si aquilo que motiva a pessoa a procurar ajuda, mas sim a limitação nas tarefas de vida diária. Na FISIOVIDA estamos atentos e refletimos acerca da evidência, colocando-a ao serviço de quem nos procura de forma a resolver a sua dor reduzindo o impacto naquilo que são as suas atividades, transformando realmente a sua vida e a qualidade da sua saúde.
Dor: sintoma ou patologia?
A dor deve (ou deveria) funcionar como um sistema de alarme que defende o nosso sistema perante uma possível ameaça à sua integridade. Contudo, quando já estamos numa situação cronificada pós-lesão ou mesmo numa situação de ausência de lesão e/ou ameaça à estrutura, o sistema pode apresentar uma hipersensibilidade dos receptores (nomeadamente nociceptores) e/ou dos centros superiores reguladores da dor, o que justifica a presença de sensação de dor. A dor tem vindo a ser encarada apenas como um sintoma, recorrendo-se à sua classificação fisiopatológica como nociceptiva, neuropática, inflamatória e funcional.
Dentro da complexidade inerente ao tratamento dos diferentes tipos de dor, mais recentemente estudada, a dor nociplástica, podemos encarar a dor crónica per si como uma patologia. Este olhar sobre a dor, exige um entendimento daquilo que é a sua neurofisiologia e a individualidade, para que a avaliação e intervenção sejam devidamente enquadrados.
Neuroplasticidade e Adaptabilidade no contexto de Reabilitação
A evidência demonstra que o Sistema Nervoso Central (SNC) (re)organiza-se mediante os estímulos a que está exposto, são exemplos desses estímulos a experiência de dor aguda e dor crónica.
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Este artigo fez parte do Número 16 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.