Segundo a Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos o doente crítico "é aquele que, por disfunção ou falência profunda de um ou mais órgãos ou sistemas, a sua sobrevivência esteja dependente de meios avançados de monitorização e terapêutica".
As unidades de Cuidados Intensivos e Cuidados Intermédios são serviços de elevada exigência técnica e científica, pelo que é essencial que as equipas sejam competentes e dotadas de conhecimentos adequados e atualizados.
Uma das áreas de atuação críticas neste contexto é a administração de fármacos. Com efeito, a via de administração e o padrão de distribuição tem uma forte influência sobre a duração e extensão da ação de um fármaco e, por consequência, na evolução do estado do doente.
No que diz respeito ao local de administração de um fármaco, é fácil compreender que a situação ideal seria administrá-lo diretamente no local onde sua ação é desejável pois assim, não só aumentaríamos a potencial eficácia farmacológica, mas também diminuíamos a dose do fármaco necessária para a obtenção do efeito. Contudo, esta “aplicação no local” nem sempre é possível.
Ora, a administração de um fármaco à distância implica a sua absorção e distribuição pelo organismo, pelo que normalmente se opta por uma dose do fármaco que permita manter níveis sanguíneos terapêuticos em quantidade suficiente para que atinja o seu “alvo”.
São muitos os fatores a considerar quando se pensa na dose ideal de cada fármaco, nomeadamente:
Para compreender um pouco melhor quais as principais vias de administração, absorção e destino de fármacos no organismo preparamos infográfico para si - clique AQUI!
Fonte: Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos