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Publicado a 01/04/2021

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Pedro Silva

Dor Crónica – Uma Abordagem Centrada no Utente | Por Pedro Silva (Bwizer Magazine)

Pedro Silva

Este artigo fez parte do Número 13 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

A dor crónica é reconhecida como um problema de saúde pública em todo o mundo, é responsável por baixa qualidade de vida e custos com saúde, existindo uma série de fatores psicossociais que poderão contribuir para o desenvolvimento de dor persistente.

A intervenção deve ser centrada no paciente, isto é, responder às necessidades individuais do contexto do utente e conferir autoeficácia em relação à segurança e benefícios do movimento e da promoção de atividade física.

A dor crónica foi definida como uma dor que dura além do tempo normal de cicatrização do tecido, geralmente considerada como 12 semanas. Contribui para a disfunção, ansiedade, depressão, distúrbios do sono, baixa qualidade de vida e custos com saúde (1,2).

 

Também lhe poderá interessar o artigo, Sensitização Central: qual a intervenção do Fisioterapeuta na gestão da dor crónica? (infográfico).

Leia ainda o artigo, Exercício terapêutico na dor do desportista | por Tiago Freitas.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a dor crónica como um problema de saúde pública em todo o mundo, a prevalência internacional de dor crónica na população é alta (30% a 34%) (3).

A maioria dos distúrbios de dor musculoesquelética não traumática persistente não tem um diagnóstico anatomopatológico que explique adequadamente a experiência de dor e a incapacidade do indivíduo (3).

Nos pontos seguintes são expostos uma série de fatores psicossociais que foram estudados como possíveis contribuintes para o desenvolvimento de dor persistente.

  • Catastrofização

Catastrofização pode ser definida como uma interpretação negativa e exagerada da dor que pode ocorrer durante uma experiência de dor real ou percecionada. A catastrofização da dor é um fator importante que influencia a resposta à dor e à incapacidade, mas paradoxalmente nenhum acordo conceitual está disponível de momento que possa explicar o que a catastrofização realmente é (4,5).

 

  • Depressão e Ansiedade

Os distúrbios de saúde mental podem explicar parcialmente a disfunção em pessoas com dor lombar crónica e podem ser um fator importante para a recuperação de dores lombares incapacitantes. Além disso, na prevalência destas condições, melhorar a saúde mental pode subsequentemente melhorar a adesão e eficácia do tratamento (6).

 

Para continuar a ler este artigo, clique AQUI! 

 

Este artigo fez parte do Número 13 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

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