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Publicado a 20/02/2020

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Pedro Correia

É errado pensar que a falta de força não é um problema de saúde! | Por Pedro Correia (Bwizer Magazine)

Pedro Correia

Este artigo fez parte da 5ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Existe atualmente evidência científica suficiente para afirmarmos que o treino de força é um método eficaz ao nível da prevenção, tratamento e, potencialmente, da reversão de várias doenças crónicas. Efetivamente, a adesão a um programa de treino de força devidamente desenhado pode aumentar de forma significativa a saúde física e mental da população.

A importância é tal que são várias as organizações de renome mundial (Organiza­ção Mundial de Saúde, Centers for Disease Control and Prevention, American Heart Association, American Association for Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation, American College of Sports Medicine) que recomendam esta forma de treino para manter a saúde.

No entanto, apesar desta evidência, a maior parte da referenciação para o exercício é ainda o treino aeróbio e são poucos os médicos (e profissionais de saúde em geral) que fazem a referenciação para o treino de força. Este artigo tem como objetivo alertar para a relevância e para o impacto valioso do treino de força na saúde.

Cerca de 100% da nossa existência biológica tem sido dominada pela atividade outdo­or. Caçar e procurar comida tem sido uma condição da vida humana durante milhões de anost. Ou seja, se no passado era preciso fazer esforço (i.e. actividade física) para encontrar comida, hoje em dia a comida vem ter connosco sem esforço algum. Por­tanto, passamos de um estilo de vida bastante activo para um estilo de vida altamente sedentário, com consequências graves ao nível da saúde pública.

Com efeito, se antigamente todas as pessoas tinham que exercer algum esforço físico para fazer a sua vida normal, hoje em dia a maior parte não tem essa necessidade. O ambiente mudou e as pessoas também mudaram. Estão mais fracas, mais doentes, têm mais dores crónicas e estão cada vez mais dependentes de medicamentos. Mas a mensagem que ainda se passa na nossa sociedade (e em consultas médicas) é “não faça esforços e faça a sua vida normal”. Ora, eu acredito que este é o pior conselho que se pode dar às pessoas! Vida normal? Mas que conselho é este? Como é que o normal pode ser bom? É preciso estar completamente alienado da realidade para poder fazer recomendações deste género.

 Para ler o artigo completo, clique AQUI!

(Este artigo é composto por 2 partes, sendo a última publicada no número 6 da Bwizer Magazine).

 

Este artigo fez parte da 5ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

Fonte: Consulte a 5ª edição da Bwizer Magazine

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