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Publicado a 30/12/2019

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Luís Nascimento

Entrevista a Luis Nascimento (Bwizer Magazine)

Luís Nascimento

Este artigo fez parte do Número 9 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Há quanto tempo colabora com a seleção portuguesa?

R: A minha colaboração é muito recente - iniciei em fevereiro de 2019. 

 

Como surgiu esta oportunidade?

R: Surgiu a convite do fisioterapeuta coordenador da Unidade de Saúde e Performance da Federação Portuguesa de Futebol, uma vez que eu tinha colaborado com outras equipas históricas nesta modalidade, tais como o SC Portugal e o ACD O Sótão. 

 

Na sua opinião, qual o papel do Fisioterapeuta no desporto de alta competição?

R: Hoje, este papel, é visto e desempenhado de forma completamente diferente do que acontecia no passado. Atualmente, o fisioterapeuta, para além de atuar no processo de reabilitação, assume um papel importantíssimo em várias vertentes – desde a implementação de estratégias/programas de prevenção de lesões e de educação para boas práticas, até à potencialização da performance, processo de recuperação e monitorização das cargas, sendo estes uns dos principais fatores na prevenção de lesões. 

 Quais os desafios de trabalhar neste contexto particular do futebol de praia?

R: A maioria das pessoas, quando pensa no futebol de praia, pensa que o grande desafio passa pela recuperação dos atletas que estão sujeitos a um piso (areia) muito desgastante. Mas, na verdade, não é esse o grande desafio. É importante perceber que estes atletas, na sua grande maioria, só praticam atividade física neste tipo de piso e, portanto, estão totalmente adaptados. Os maiores desafios para o departamento médico passam, essencialmente, pela recuperação física destes atletas após a atividade desportiva, uma vez que estão sujeitos a vários jogos num curto espaço de tempo (veja-se o exemplo deste campeonato do mundo: em 9 dias a seleção realizou 6 jogos)  e em condições de temperatura e humidade muito diferentes das do nosso país (no Paraguai chegamos a ter temperaturas de cerca de 40°).

 

Quando partiram para esta competição, como é que as equipas médica e técnica definiram os objetivos a alcançar?

R: Cada uma das equipas tem objetivos distintos, mas que convergem para o mesmo. Para a equipa médica, um dos objetivos é que todos os atletas estejam nas plenas condições para todos os jogos e que, desta forma, possamos “ajudar” a equipa técnica a atingir o objetivo final que era ganhar o Campeonato do Mundo de Futebol de Praia.

 

Para continuar a ler esta entrevista, clique AQUI!

 

 

Este artigo fez parte do Número 9 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Fisioterapeuta Licenciado pela ESSA,Certificado em Osteopatia (CO) pela Escola de Osteopatia de Madrid, Mestrando em Ciências da Fisioterapia pela FMH.

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