A intervenção do enfermeiro em contexto de urgência e emergência é uma atividade muito exigente. Implica que o profissional esteja atento a diferentes variáveis e que conheça o impacto de todas as suas ações. Para compreender melhor esta complexidade, e especificamente a que está relacionada com a administração de fármacos, vamos colocar um cenário de um caso clínico - neste caso um paciente com Arritmia Cardíaca.
Pois bem, num paciente com arritmia cardíaca, após a sua correta avaliação e diagnóstico, sabia que pode usar um Beta-bloqueador, um fármaco anti-arrítmico?
Os fármacos anti-arrítmicos são um grupo de fármacos muito heterogéneos quimicamente e farmacologicamente, que têm em comum dificultar a transmissão do impulso elétrico, que provoca a contração miocárdica. São agentes pró-arrítmicos, pelo que a sua utilização envolve riscos e deve ser limitada aos casos em que o benefício é claro.
Deve-se evitar, na medida do possível, a associação entre eles devido às suas propriedades pro-arritmicas. Durante a sua administração deve-se monitorizar a pressão arterial (PA) e eletrocardiográfica (ECG).
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