Este artigo fez parte do Número 12 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.
Ano novo, Era nova. É com jubilo e com entusiamo que festejamos mais uma volta da terra ao sol, e que assinalamos a nova datação do tempo. Vivemos no ano 1º D.C, sendo que o D.C. foi alterado de “Depois de Cristo” para “Depois da COVID”. A noção de tempo mudou e com ele mudou o ser humano. O homo sapiens deixou para trás crenças, hábitos e fantasias e abraçou esta nova era, este “novo normal”.
A revolução cognitiva que a nossa espécie vivenciou nos agora longínquos anos Antes da COVID (A.C.) permitiu a adaptação dos nossos comportamentos de acordo com as necessidades que enfrentamos. Essa evolução comportamental, garantiu a abertura de uma via rápida cultural e ultrapassar o engarrafamento da evolução genética permitindo-nos sobreviver até aos dias correntes. Vivemos no corpo de um caçador-recolector, mas com uma mente altamente futurista. Analisar os comportamentos do ser humano no tempo de pandemia, resulta de um equilíbrio quasi malabarístico entre a biologia e a cultura.
O Sars-Cov2 exigiu do ser humano um refresh a toda uma parafernália de pressupostos resultantes da imaginação coletiva e da realidade imaginada, uma atualização das crenças e dos seus instintos sociais e individuais. A fisioterapia e os fisioterapeutas não são exceção nesta nova realidade sem precedentes e que decerto irá obrigar a uma profunda reestruturação individual, social e económica.
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