Um grupo de cientistas da Universidade da Carolina do Norte descobriu a causa da esclerose lateral amiotrófica (ELA).
Estes investigadores norte-americanos conseguiram pela primeira vez delinear o rasto aos aglomerados tóxicos de uma proteína que é responsável por uma parte dos casos de ELA.
Tendo ficado muito conhecida no ano de 2014 devido ao Ice Bucket Challenge que dominou as redes sociais e arrecadou mais de 100 milhões de dólares para a investigação na área, a ELA é uma patologia neurodegenerativa sem cura que afeta progressivamente os músculos, através da destruição dos neurónios motores.
Os investigadores estudaram casos da ELA ligados a mutações numa proteína chamada SOD1 e perceberam que esta cria um aglomerado temporário de três moléculas - chamado de trímero. Esse trímero é altamente tóxico para os neurónios motores, levando à morte dessas células.
O estudo foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences no final de 2015, e abre agora as portas para potenciais recursos terapêuticos para tratamento desta e de outras patologias neurodegenerativas como o Alzheimer e o Parkinson.
Leia mais aqui »
---
Fonte: