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Publicado a 31/10/2015

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Fundação Champalimaud recebe recebe bolsa para investigar o cérebro

O Conselho Europeu de Investigação atribuiu uma bolsa de 1,8 milhões de euros a Noam Shemesh, investigador na Fundação Champalimaud, para desenvolver técnicas de estudo da função cerebral.

O principal objetivo deste investigador é tentar estabelecer uma ligação entre o comportamento e os circuitos neuronais que estão na sua origem.

Esta bolsa destina-se ao “desenvolvimento de técnicas inovadoras de imagiologia funcional cerebral por ressonância magnética que irão possibilitar um conhecimento mais profundo sobre as funções neuronais, tanto num contexto saudável como de doença”, refere o comunicado de imprensa da Fundação.

Existem duas grandes diferenças entre as técnicas clássicas de fMRI [imagiologia funcional por ressonância magnética] e os novos métodos que estamos a desenvolver. Estes novos métodos têm como objetivo medir a atividade neural de forma direta, e não através de processos metabólicos secundários, como o fluxo sanguíneo. Deste modo, permitem também detetar dinâmicas de ativação neuronal numa escala temporal muito mais rápida”, explica o investigador no comunicado de imprensa.

Com um destes novos recursos pretende-se medir variações “subtis” no volume dos neurónios quando estes estão ativos e fazê-lo em animais acordados e em movimento. Outra medida direta da atividade neuronal, e que será desenvolvida pelo investigador, baseia-se na libertação de neurotransmissores. “O uso de técnicas avançadas de MRI de campo ultraelevado permitir-nos-á medir a dinâmica natural destes neurotransmissores. Desta maneira, será possível observar o funcionamento dos circuitos neuronais de forma nunca antes vista”, explicou Shemesh.

 

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Fonte:

Observador

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