Os cuidados paliativos definem-se como uma resposta ativa a doenças prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento que ela gera e de proporcionar a máxima qualidade de vida possível a estes doentes e seus cuidadores. São cuidados de saúde ativos, rigorosos, que combinam ciência e empatia.
Com a melhoria dos cuidados gerais e específicos de saúde, hoje as pessoas podem conviver com doenças e as suas comorbilidades durante anos a fio - algo que há umas décadas atrás não seria possível. Hoje não se trata apenas de cura e "não-cura" mas sim de todos os cuidados passíveis de serem realizados neste contexto e que melhorarão a qualidade de vida de cada paciente.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou um guia orientador para integrar os cuidados paliativos e alívio de sintomatologia em casos pediátricos, com o nome original de "Integrating palliative care and symptom relief into paediatrics: a WHO guide for health care planners, implementers and managers".
Este guia surge na sequência da recomendação feita em 2014 pela Assembleia Geral da OMS aos governos dos Estados-Membros, no sentido de promover a integração dos cuidados paliativos nos respetivos serviços de saúde.
Trata-se de um guia muito completo e um excelente instrumento de trabalho e formação, com capítulos tais como:
A OMS solicita a divuglação deste guia, realçando que se trata apenas de um guia orientador e não de recomendações estritas, dado que obviamente cada país ou região terá a sua própria realidade cultural e sócio-económica.
Portugal encontra-se no nível 4 da International Children's Palliative Care Network (ICPCN) (evidência de provisão generalizada, disponibilidade de formação e planos para o desenvolvimento de serviços e integração nos serviços de saúde) e, por essa razão, torna-se essencial que o desenvolvimento de serviços se faça assegurando a qualidade dos cuidados prestados, dentro das inevitáveis limitações de recursos.
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Fonte:
https://www.apcp.com.pt/