De acordo com o Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares, o "enfarte do miocárdio é uma urgência cardiológica, potencialmente fatal, provocada pela obstrução de uma das artérias do coração (artérias coronárias)" e que habitualmente se manifesta pelos seguintes sintomas:
Como é feito o tratamento do EAM?
De acordo com este mesmo documento, o tratamento mais eficaz consiste na "desobstrução da artéria coronária responsável, através de angioplastia primária realizada nos Laboratórios de Hemodinâmica dos Serviços de Cardiologia, com capacidade de funcionamento a qualquer hora de qualquer dia. Existe atualmente uma cobertura em todo o país, garantindo que mais de 90% dos enfartes são tratados desta forma.
Numa minoria de casos em alternativa à angioplastia são administrados medicamentos com capacidade de dissolver o trombo responsável pela obstrução da artéria, designados por fármacos fibrinolíticos."
A reabilitação cardíaca pós EAM
Todos os doentes (independentemente da idade) devem ser aconselhados a participar num programa de reabilitação cardíaca com uma componente de exercício físico pós EAM. No entanto é importante referir que alguns indivíduos podem apresentar condições cardíacas ou outras condições clínicas que podem piorar durante o exercício, pelo que estas devem, idealmente, ser tratadas antes.
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