Fique a conhecer Ricardo Paulino, fisioterapeuta, com um percurso profissional invejável! Já pisou palcos Olímpicos e, mais recentemente, o seu trabalho teve destaque na comunicação social, quando Nelson Évora o referiu como um dos principais responsáveis pela sua vitória no último Europeu de Pista Coberta em Praga. Leia e inspire-se!
1- Fale-nos um pouco de si.
O meu nome é Ricardo Paulino, tenho 35 anos e nasci em Reguengos de Monsaraz. Sou casado e pai de uma menina de 4 anos. Conclui o curso de fisioterapia na Escola Superior de Saúde do Alcoitão. No período compreendido entre 2006 e 2012 fui professor assistente numa Escola Superior de Saúde. Atualmente, exerço funções num hospital público, clube e federação desportiva.
2- Quando era adolescente, que profissão gostaria de ter no futuro?
Por volta dos meus 12/13 anos “sonhava” ser futebolista. Considero que esse sonho era transversal a quase todos os jovens da minha idade.
3- O que o levou interessar-se pela Fisioterapia?
Apesar da minha família estar ligada ao mundo da música e me tentar aliciar nesse sentido, tinha plena consciência que esse não era o caminho certo para mim (o talento também não era muito). No entanto, a realização dos testes psicotécnicos na escola secundária revelaram que a fisioterapia seria o curso mais indicado para mim, facto que não me surpreendeu na medida em que sempre tive um fascínio pelo desporto e pela área da saúde.
4- No seu percurso profissional quais foram as experiências que mais o marcaram?
Felizmente, foram muitas as experiências que me marcaram de forma positiva. No entanto, destaco o início da minha atividade profissional no hospital onde exerço funções; os Mundiais de Pista Coberta de Atletismo em Budapeste em 2004 nos quais a Naide Gomes conquistou a medalha de ouro (este foi o primeiro de vários momentos positivos que vivi no mundo do desporto); a entrada no estádio olímpico durante a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim; e os Campeonatos da Europa de Pista Coberta de 2015 em Praga que ficaram marcados pelo conquista da medalha de ouro pelo atleta Nélson Évora.
5- Quando o atleta Nelson Évora destacou o seu trabalho junto da comunicação social como se sentiu? Certamente que foi um momento que o encheu de orgulho.
Sem dúvida que senti orgulho. Sempre soubemos que tínhamos pela frente um processo de recuperação moroso, no entanto o esforço e empenho de todos os profissionais envolvidos na sua recuperação contribuíram para o regresso e notável desempenho do Nélson no último Europeu de Pista Coberta em Praga.
6- Já participou em algumas formações Bwizer. Quais as que mais a marcaram e que partido tira delas atualmente?
Frequentei a formação de Acunputura para Fisioterapeutas, até à data atual. Considero que a formação contínua permite ao fisioterapeuta especializar-se na sua área de intervenção, bem como sustentar a sua prática clínica em sólidos e válidos padrões de conhecimento.
7- Como concilia a sua vida pessoal com a profissional?
Confesso que nem sempre é uma tarefa fácil! Porém, tudo se torna mais fácil quando se tem o suporte da família. Tenho consciência que a minha família (esposa, filha, pais e irmã) constituem um pilar importante, não só na minha vida pessoal como profissional.
8- Uma curiosidade sobre si que nada tenha a ver com a fisioterapia.
Sou uma pessoa de gostos simples. Cozinhar é um dos meus hobbies preferidos, especialmente para fugir à rotina da semana. Como bom alentejano que sou, aprecio um bom vinho.
9- Uma dica ou frase de inspiração para aqueles que gostariam de seguir os seus passos?
“Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida” - Confúncio