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Publicado a 23/09/2014

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Histórias de Sucesso: Edição Gabinetes | Espaço P

Este mês partilhamos consigo o caso inspirador do Espaço P, um gabinete aberto e gerido por Emanuel Heleno, um jovem fisioterapeuta. Em 2013, este jovem decidiu marcar a diferença e criar um gabinete multidisciplinar na belíssima cidade de Aveiro. Hoje é, sem dúvida, um espaço que marca não só pela sua decoração singular mas acima de tudo pela qualidade dos seus profissionais. Convidá-lo a conhecer um pouco melhor este caso através da entrevista que se segue.

 

Qual o nome do seu gabinete e onde se situa?

A minha empresa chama-se Espaço P | Saúde e Bem-Estar e situa-se em Aveiro.

 

Fale-nos um pouco sobre o seu espaço. Qual o conceito e quais as áreas de atuação?

Além da Fisioterapia, o Espaço P tem também outras áreas de atuação, como é o caso na Psicologia, Terapia da Fala, Nutrição, Medicina Tradicional Chinesa, Fisiatria, Podologia, Psicomotricidade, Aulas de Grupo e Formação.

Em todas as especialidades, o Espaço P procura olhar para o indivíduo como um todo, sendo por isso que reunimos um leque alargado de profissionais. Procuramos que estes estejam sempre disponíveis para a atualização e melhoria nas respetivas áreas, de modo a podermos prestar cuidados de qualidade e vanguarda. Além disso, é também nossa intenção a abordagem multidisciplinar de quem nos procura, pelo que procuramos, quando entendemos necessário, recorrer a um trabalho conjunto de vários profissionais. Nesse âmbito, devo salientar as experiências positivas que temos tido no trabalho conjunto da Psicologia com a Nutrição e da Fisioterapia com a Podologia, Fisiatria e Medicina Tradicional Chinesa.

Como fator diferenciador, contamos também com um horário alargado, com possibilidade de funcionamento até às 22 horas nos dias úteis e aos sábados até às 18 horas.

No que à Fisioterapia diz respeito, a área de atuação é sobretudo a Terapia Manual, com um enfoque na abordagem Osteoetiopática. Contudo, devido ao meu percurso formativo, o “resultado final” que é oferecido ao paciente acaba por ser uma mescla de conceitos (Mulligan, Miocrochetagem, Bowen, Trigger-Points, entre outros), tendo em vista a otimização de resultados e a satisfação de quem recorre ao Espaço P.

 

O que o motivou para deixar de ser só fisioterapeuta e assumir também o papel de empresário, lançando-se num negócio próprio?

Hoje em dia, o mercado de trabalho está bastante saturado em muitas áreas, nomeadamente a Fisioterapia. Contudo, quem estiver atento, percebe que a aposta na qualidade é uma das armas que as micro e pequenas empresas têm para se afirmar no contexto atual. Além disso, a diferenciação dos serviços oferecidos em relação aos restantes players existentes no mercado permite marcar uma posição que, não sendo garantia de sucesso, aumenta muito a sua probabilidade.

Posto isto, qual a melhor forma de conseguir reunir as condições que referi previamente do que começar um negócio de raíz, com a possibilidade de pensar e passar à prática todos os processos e princípios que se entendem como os mais corretos?

 

Da sua experiência, quais os principais desafios e obstáculos que um jovem fisioterapeuta encontra quando pretende criar o seu gabinete?

Creio que a construção da carteira de clientes poderá ser a maior dificuldade de quem inicia um negócio nesta área. Sabe-se que é difícil que as pessoas recorram a serviços de saúde dos quais não têm qualquer referência. Por isso, é fundamental que as primeiras pessoas a recorrer a um novo gabinete de Fisioterapia sejam a sua melhor publicidade, saindo de lá satisfeitas, com vontade de voltar e, sobretudo, disponíveis para recomendar os serviços aos seus conhecidos.

 

São vários os fisioterapeutas que estão neste momento a equacionar a possibilidade de se tornarem empresários e lançarem-se no mundo dos negócios. Que mensagem deixaria para eles?

Na minha opinião, antes de tudo o resto, os Fisioterapeutas que pretendem lançar-se num negócio por conta própria, devem ter uma boa estratégia na escolha do seu percurso formativo e garantir que os cuidados que presta são de boa qualidade. Assim, o Fisioterapeuta deve ter bem claro na sua mente a forma como quer atuar, quais as áreas que pretende explorar e sentir sempre o desejo de melhorar os cuidados que presta.

Depois disso, devem também sentir-se à vontade e interessados noutras áreas que não apenas a Fisioterapia. Temos de estar preparados para “gerir” o nosso negócio e, como tal, devemos estar abertos a aprendizagens que têm de se fazer a nível não só da gestão, como também do marketing, legislação, entre outros. Isto é válido, mesmo que estejamos rodeados de especialistas nessas mesmas áreas, pois devemos saber articular com eles, de modo a conduzir a nossa atividade da melhor forma.

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