Esta entrevista fez parte da 1ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.
João Francisco Almeida, é Fisioterapeuta, natural de Lisboa, licenciado em 2013 pela Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA), é também Mestre em Fisioterapia no Desporto e na Readaptação Física, pela Faculdade de Gimbernat em Barcelona, e concluiu o curso de Osteoetiopatia D.O.E, pela ATMS, a par de outras formações onde se destacam Trigger Points, Fisioterapia Desportiva de Elite e Curso de Nutrição no Desporto.
A sua paixão pelo Desporto e pelo Movimento, a par da experiência enquanto atleta de alta competição de Ginástica Artística, direcionou naturalmente o seu interesse e especialização nesta área.
Profissionalmente, desde 2014 que é Fisioterapeuta da Seleção de Ginástica Artística, acompanhando diariamente os trabalhos das seleções nas mais diversas competições e estágios nacionais e internacionais. É também coordenador de Fisioterapia Desportiva do Ginásio Clube Português, onde trabalha diariamente com atletas de diversas modalidades de ginástica e judo, numa perspetiva não só de tratamento de lesões como também do aumento da performance. Um apaixonado e curioso pelo Movimento e Fisiologia Humana, concilia a sua prática no desporto com prática em gabinete privado e docência na ESSA. Por tudo isto, fomos visitá-lo ao Ginásio Clube Português, onde o pudemos conhecer um pouco melhor.
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Para já deixamos agora alguns highlights desta conversa com o João Francisco!
Porque razão escolheu ser Fisioterapeuta?
A Fisioterapia sempre esteve ligada ao deporto que eu pratiquei. Aos 12 anos magoei-me com alguma gravidade num treino e, na altura, quem me acompanhou foi o Raúl Oliveira, que é uma pessoa que prezo muito e que tenho como referência.
Tive oportunidade de estagiar com ele e [...] criou um bichinho que ainda hoje se mantém e revejo-me em algumas coisas, em particular na sua abordagem ao doente.
Quando diz que é Fisioterapeuta, o que sente?
Orgulho, acima de tudo. Orgulho é a palavra que melhor relaciona tudo. Ser fisioterapeuta deu-me outra visão do mundo, outras vivências, uma maneira diferente de olhar para as coisas, pessoas, para o modo como as coisas acontecem. Enche-me de orgulho pensar onde podemos chegar - o movimento é vida [...] – e, de uma forma um bocadinho rebuscada, podemos dar vida!
Como é chegar a casa após um dia intenso de trabalho, mas em que vê resultados?
Pensar que esse dia valeu a pena, saber que cheguei a mais gente e que mudei mais coisas, assim como que esse resultado a médio e a longo prazo vai ser ainda melhor é a minha maior satisfação e que faz com que o dia valha a pena!
Como eleva, todos os dias, a Fisioterapia?
Penso que cada um deve tentar elevar-se e exigir mais de si próprio – e assim, a profissão vai crescer […] se cada um de nós quiser e exigir mais, a Fisioterapia vai crescer, pois os profissionais também vão ser mais competitivos e a competição não é de todo uma coisa má […] Eu quero é fazer a diferença e mostrar que quero e posso estar ali.
Esta entrevista fez parte da 1ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.
CV: Fisioterapeuta