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Publicado a 30/03/2022

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Impacto da entorse do complexo articular do tornozelo na musculatura

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As entorses de tornozelo estão entre as lesões musculoesqueléticas mais comuns. O complexo articular do tornozelo consiste na articulação peronio-astragalina, articulação subastragalina, articulação tibio-peroneal distal e proximal.

Num complexo articular saudável do tornozelo, essas articulações funcionam em uníssono para fornecer mobilidade e estabilidade na porção distal da cadeia funcional da extremidade inferior. Indivíduos com histórico de entorses laterais do tornozelo apresentam alterações e restrições no movimento da articulação peronio-astragalina e na articulação tibio-peroneal distal.

O movimento normal do complexo do tornozelo inclui um deslizamento posterior do astrágalo no encaixe durante a dorsiflexão, com deslizamento simultâneo posteriormente do perónio distal e anteriormente do perónio proximal na tíbia. A perda da mobilidade de deslizamento posterior do astrágalo e o deslocamento anterior do perónio distal em relação à tíbia foram demonstrados após uma entorse de tornozelo, possivelmente devido ao alongamento ou rutura do ligamento tíbio-peronial anterior.

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O movimento alterado das articulações peronio-astragalina e tibio-peroneal distal também pode influenciar a musculatura circundante. Alterações na atividade muscular foram relatadas em indivíduos com histórico de entorse de tornozelo, incluindo: diminuição da atividade, latência alterada da musculatura do tornozelo, joelho e quadril durante tarefas funcionais e função proximal alterada durante tarefas de equilíbrio.

Grindstaff et al perceberam que até 40% dos indivíduos apresentam sintomas recorrentes de instabilidade do tornozelo apesar do tratamento conservador, sendo levantada a hipótese que essa instabilidade pode ser o resultado de ativação muscular alterada ao redor do complexo articular do tornozelo.

Leia o artigo completo sobre os efeitos da manipulação do tornozelo na musculatura, clicando AQUI.

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