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Publicado a 29/03/2021

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Liliana Costa

Intervenção no Doente Respiratório em Tempo de Pandemia: uma abordagem para além do contexto hospitalar | Por Lisa Robalinho e Liliana Costa (Bwizer Magazine)

Liliana Costa

Este artigo fez parte do Número 13 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

A Covid-19 é até à data a maior pandemia do século XXI e já com grande impacto na Saúde Pública global, constituindo um dos maiores desafios para os profissionais de saúde, nomeadamente para os Fisioterapeutas, não só no que diz respeito à intervenção na população com patologia respiratória prévia, mas também na população sem patologia e com sequelas pós infeção por COVID-19.

Assim, o papel do fisioterapeuta nestes pacientes, já amplamente descrito, passará não só pela intervenção no contexto de internamento, mas também no contexto do domicílio, ou até mesmo na comunidade (através de programas de reabilitação específicos). 

De acordo com a evidência, a população com patologia respiratória crónica, ou após um quadro de condição crítica aguda, como por exemplo uma infeção por COVID-19, desenvolve co-morbilidades significativas, tais como disfunção pulmonar, intolerância ao esforço, dispneia, fadiga precoce, diminuição da força muscular e da mobilidade funcional. (8,14, 15)  

Refletir sobre qual o papel que o Fisioterapeuta poderá ocupar numa equipa interdisciplinar, no processo de reabilitação dessa população, implica falar numa abordagem específica em diferentes contextos e timings da sua evolução.

Numa condição aguda, é sobretudo o internamento prolongado, o uso de terapias farmacológicas, o recurso a medidas terapêuticas agressivas e a sedação prolongada que determinam uma perda acentuada de força e volume muscular global e que atrasa o processo de remoção de ajuda ventilatória mecânica em primeiro lugar, prolongando a estadia do doente, e mais tardiamente, impedindo que este retome um nível funcional adequado.  (8,3, 2,1)

Na condição respiratória crónica, o estilo de vida não saudável (tabagismo, défices alimentares e a inatividade física), a gravidade da patologia e a presença persistente e intensa dos sintomas (tosse, expectoração, falta de ar e fadiga) são os principais fatores de hospitalização (por exacerbação do quadro clínico) e mortalidade associada a estas patologias. (12)

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Este artigo fez parte do Número 13 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Liliana Costa é licenciada em Fisioterapia (2007) pelo ISAVE - Instituto Superior de Saúde, Mestre em Fisioterapia Cardiorrespiratória pela Escola Superior de Saúde - IPP e pós graduada em Direção Comercial e Marketing pelo Instituo Superior de Administração e gestão – European Business School.

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