Este artigo fez parte da 3ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.
Nas áreas da nutrição e alimentação, a procura por soluções simples e eficazes para problemas complexos é constante - há uma demanda crescente pela novidade. Talvez o exemplo mais marcante disso seja mesmo a perda de peso, para a qual existe um mar de propostas de intervenção, muitas delas sensacionalistas e sem qualquer fundamento científico, mas prontamente abraçadas pela população em geral.
Recentemente, o foco de interesse público tem recaído sobre o jejum intermitente, uma opção pouco convencional para a gestão do peso, mas que justifica explorar os seus potenciais benefícios e efeitos adversos, permitindo ponderar as mais valias no contexto individual e promover uma tomada de decisão informada.
O jejum intermitente define-se como um período voluntário de abstinência alimentar ou ingestão de alimentos isentos em calorias, interpolado com um período de ingestão energética normal, cujas variantes incluem (1-3):
O princípio pelo qual se rege esta dieta passa por uma compensação incompleta dos períodos de jejum alimentar, acabando por se consumir menos energia do que seria de esperar nos momentos destinados à ingestão, e assim se alcançar a perda de peso.
De facto, praticamente todos os ensaios clínicos de jejum intermitente conduzidos em humanos evidenciam algum grau de redução do peso corporal (1, 4), tanto em indivíduos normoponderais, como com excesso de peso ou obesidade (5, 6).
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CV: António Pedro Mendes é licenciado em Ciências da Nutrição, coordenador da Unidade de Nutrição do Sporting Clube de Portugal e da Unidade de Nutrição no Desporto e Atividade Física da Clínica do Dragão, Conselheiro da Ordem dos Nutricionistas, Co-Fundador da Nutriens Academy e Docente Universitário.
Fonte: Consulte a 3ª edição da Bwizer Magazine