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Publicado a 23/08/2019

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Método Mézières e a abordagem em fisioterapia | Por Armando Cruz (Bwizer Magazine)

Armando César Cruz

Este artigo fez parte do Número 6 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Expor o método Mézières em poucas linhas é sempre algo difícil e limitativo, pois a sua aplicabilidade é de uma abran­gência tal que nos possibilita múltiplas perspetivas. Apaixona pela forma como se obtém os resultados e pela coerência da sua prática. É uma ferramenta de tra­balho imprescindível a qualquer fisiotera­peuta que queira aprofundar o seu saber e a sua experiência nos vários campos do âmbito da fisioterapia, sendo, no entanto, de execução laboriosa e persistente.

Antes de apresentar a técnica, começo por uma breve retrospetiva histórica do percurso realizado! Foi enquanto estu­dante de fisioterapia na Escola Técnica dos Serviços de Saúde do Porto (ETSSP) que me fui apercebendo da importância de uma crescente dignificação da fisiote­rapia, relativamente às restantes áreas da saúde, tendo como base o doente/pa­ciente, no centro da atuação. Quero pres­tar publicamente o meu agradecimento às várias colegas coordenadoras e colabo­radoras dos cursos de fisioterapia que, no início dos anos 80, deram tudo de si, com as limitações e dificuldades da épo­ca, para que a formação de fisioterapeu­tas, na altura alargada a Norte do país, tivesse a mesma, senão melhor qualida­de que a escola mãe, Alcoitão, e que nos ajudaram a ser melhores profissionais!

No início dos anos 90, enquanto fre­quentava diversas formações pós curso base, tive a oportunidade de me cruzar com um colega que me falou do método Mézières! A partir desta altura, invadiu­-me um forte sentimento de curiosidade, facto que me levou a procurar num curto espaço de tempo, a concretização deste desejo. Após um período de planeamen­to, surge a materialização desse anseio no Verão de 1993, em Paris, com Jean­-Marie Drouard!

O primeiro contacto com a técnica e com o formador, foi de uma grande perplexi­dade diante de todos os conteúdos ante­riormente adquiridos. Surgiram dúvidas, mas ao mesmo tempo um fascínio pela observação dos resultados obtidos em poucas sessões de tratamento, o que não era habitual no meu trabalho quotidiano!

Já em Portugal, tive a oportunidade de por em prática a “revolução” Mézières que apenas tinha principiado e que o en­tusiasmo me levava a contar a todos os colegas com quem ia contactando!

Um alargar de horizontes conceptuais, um desmoronar de preconceitos pro­fissionais nos anos que se seguiram, incompreensões, medo, desconfian­ças... Logo nos anos imediatamente a se­guir, Jean-Marie veio a Portugal apresen­tar este método. E desde aí sobre o qual tem vindo regularmente dar formação a diversos fisioterapeutas e em várias cida­des do país, colaborando pontualmente com diversas escolas de fisioterapia.

 

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Este artigo fez parte do Número 6 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

Fonte: Consulte o número 6 da Bwizer Magazine

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