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Publicado a 23/08/2019

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Mónica Sousa e Catarina Batista Oliveira

Microbiota no Desporto: uma área emergente | Por Mónica Sousa e Catarina Batista Oliveira (Bwizer Magazine)

Mónica Sousa e Catarina Batista Oliveira

Este artigo fez parte do Número 7 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

No decurso dos últimos anos, a área do microbiota intestinal tem recebido cada vez mais atenção pela comunidade científica, nomeadamente devido à sua relação com a saúde e com a doença.

O microbiota intestinal parece estar implicado em diversas áreas fundamentais para o rendimento desportivo e bem-estar dos atletas. Assim, o estudo da relação do microbiota intestinal com a nutrição no desporto representa uma área promissora e em ascensão.


Microbiota no Desporto: uma área emergente

O corpo humano alberga uma coleção de triliões de microrganismos. Bactérias, archaea, vírus, fungos e outros eucariotas habitam no interior de diferentes órgãos e locais, estabelecendo uma relação de simbiose com o hospedeiro (1,2,3). De entre todos os órgãos e locais habitados por microrganismos é, no intestino, mais especificamente no cólon, que se encontram em maior abundância(4) . Os microrganismos que coletivamente habitam o intestino – o microbiota intestinal – constituem a maior e mais diversa comunidade no corpo humano (5). Estes microrganismos desempenham uma vasta gama de funções importantes, tais como a produção de vitaminas(6), digestão de fibra (7), modulação do sistema imunitário(8) e contribuem significativamente para a saúde e doença (9).

A maior parte dos microrganismos residentes no cólon são bactérias(10) provenientes de, pelo menos, 1000 espécies diferentes e com mais de 3 milhões de genes, um número 150 vezes superior ao genoma(11).

À soma de todo o material genético dos microrganismos que habitam o intestino designa-se por microbioma intestinal (12) .

Menos de metade do microbiota intestinal é substancialmente compartilhado entre indivíduos, sendo as bactérias restantes específicas de cada sujeito (11).

A resistência ao stress ecológico e a habilidade para recuperar de uma perturbação relacionada com o stress (resiliência) são características de um microbiota saudável e que potenciam a sua manutenção ao longo da vida(13). No caso do ecossistema microbiano ser perturbado, de tal forma que excede as suas capacidades de resistência e resiliência, podem ocorrer alterações na sua capacidade e função. Esta alteração designa-se por disbiose (14).

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Este artigo fez parte do Número 7 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.


Fonte: Consulte o número 7 da Bwizer Magazine

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