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Publicado a 07/05/2020

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João Noura

Mitos da Fisioterapia com João Noura | Terapia Manual: estará o futuro dos Fisioterapeutas nas suas mãos? (Bwizer Magazine)

João Noura

Este artigo fez parte do Número 7 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Terapia Manual: estará o futuro dos Fisioterapeutas nas suas mãos?

A Fisioterapia encontra-se hoje numa encruzilhada, sendo esta proveniente de uma série de fatores. Questões associadas à realidade académica, ou a questões laborais implicam uma crise identitária. Uma das maiores expressões desta crise identitária é a dicotomia ideológica “Pró-Terapia Manual vs. Contra Terapia Manual”, com a comunidade de Fisioterapeutas cada vez mais dividida.

Antes de prosseguirmos, um disclosure. Sou um fisioterapeuta que, ainda que não diabolize a Terapia Manual (TM), advogo o exercício e promovo junto dos meus pacientes (maioritariamente atletas) estratégias ativas, trucidando, muitas vezes inadvertidamente, a eficácia das restantes; esta informação tem uma de duas implicações para o leitor. No caso de o veredito ser desfavorável, poderei estar sujeito a um viés em que as minhas crenças deturpam o potencial que poderia ver na TM. Em caso de veredito final favorável, reconhecer que, sendo eu um acérrimo defensor da utilização de movimento e exercício, a TM passou de facto o teste do algodão. O estado da arte ditará o desfecho.

Terapia Manual: origem e contexto histórico simplificado

Poderá ser útil começarmos por compreender o porquê da TM estar hoje em dia no manancial de ferramentas do Fisioterapeuta. De facto, a própria TM é tão antiga como a Fisioterapia, uma vez que esta surgiu de profissões e ocupações (como enfermeiros e massagistas) que utilizavam maioritariamente estratégias passivas com a perspetiva de ajudar os seus pacientes, que eram inicialmente pacientes acamados na ressaca da 2ª Guerra Mundial.

Se hoje advogamos a Prática Baseada na Evidência (PBE) e rejeitamos falácias como a só porque antes se utilizava, ou porque foi sustentando-se nela que a nossa profissão surgiu, devemos continuar a usar a TM, sempre e em todos os casos - esta é pois uma questão dogmática. Devemos, contudo, analisar esta questão do ponto de vista histórico, uma vez que não conseguiremos compreender para onde vamos se não soubermos de onde viemos.

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Este artigo fez parte do Número 7 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Fisioterapeuta com experiência no Futebol. Atualmente é Docente Assistente na ESS-Porto (2019), bem como Coordenador da Unidade de Fisioterapia Desportiva e Performance CMM - Centro Médico de Aveiro/ PEAK - Performance, Wellness & Rehabilitation.

Fonte: Consulte o número 7 da Bwizer Magazine

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