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Publicado a 03/03/2022

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Monitorização de variáveis neurofisiológicas em pacientes Pediátricos com TCE grave

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O Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) grave representa uma das principais causas de incapacidade e morte na população pediátrica em todo o mundo. O tratamento tem como objetivo base corrigir a lesão primária gerada pelo trauma e minimizar a lesão secundária que surge como resultado do desenvolvimento de mecanismos bioquímicos complexos no tecido cerebral danificado.

Os TCEs graves na população pediátrica ocorrem, com mais frequência, em crianças entre os 5 e os 18 anos, um fenómeno que alguns autores consideram estar relacionado com a diminuição da cautela  dos pais e/ou responsáveis nestas idades, o que predispõe a um aumento do risco de eventos traumáticos.

Em 2006, num estudo, descobriu-se que a presença de ventrículos pequenos, como manifestação de edema ou ingurgitamento cerebral que ocupam espaço e produzem hipertensão intracraniana, está associada a circulação prejudicada e fenômenos isquémicos que ofuscam os resultados.

Saiba mais sobre ARDS na população Pediátrica 👉 aqui

O comportamento da Pressão Intracraniana (PIC) tem sido considerado o principal fator prognóstico neste tipo de pacientes, porém a sua monitorização contínua tem sido questionada devido à falta de evidências médicas sobre a sua utilidade.

O controlo do PIC permite manter os números de Pressão de Perfusão Cerebral (PPC) dentro dos parâmetros exigidos para cada faixa etária, o que garante um fluxo sanguíneo cerebral adequado e, assim, reduzir os fenômenos isquémicos e hipóxicos.

Assista ao vídeo com a nossa formadora Lurdes Teixeira sobre a Monitorização do Sistema Nervoso Central na criança:

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