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Publicado a 20/02/2020

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Rui Faria

Parésia do VI par craniano: Fisioterapia ou não?

Rui Faria

Qual o papel do FT no caso do atleta do SLB? Recordamos que se trata de um parésia do VI par craneano – Nervo abducente


Uma lesão pouco comum aconteceu em 2020 a Gabriel, atleta do futebol do Benfica, várias questões se levantaram relativamente às suas repercussões, tratamento, tempo de paragem ou causas. Algo que rapidamente se terá questionado também, foi se seria pertinente a intervenção do fisioterapeuta.

É hoje unânime o impacto global que tem o sistema visual no controlo motor. Um défice de mobilidade ocular – neste caso, de abdução do olho esquerdo – terá de ser compensada por subsistemas de movimento, para que a execução da tarefa se efective em determinado contexto. Se esta limitação se verificar no olho dominante, este factor ganha ainda um peso maior sobre estas alterações. Nesta modalidade, e pela posição que ocupa em campo, diria que esta capacidade é indispensável para Gabriel.

Para além disso, a qualidade dos movimentos oculares são uma fonte de informação importante relativamente ao status do nosso sistema neurológico, e da coordenação intermuscular extrínseca do olho. Cada músculo extrínseco ocular é constituído apenas por uma unidade motora, o que explica a enorme representação cortical que estes possuem, e o impacto que o défice de um deles causará em todo o sistema postural, de movimento e, consequentemente, no gesto técnico.

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CV: Fisioterapeuta e coordenador do Master em Fisioterapia e Readaptação Desportiva

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