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Publicado a 22/06/2020

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Francisco Tavares

O uso da crioterapia na recuperação de atletas: Enquadramento | Por Francisco Tavares (Bwizer Magazine)

Francisco Tavares

Este artigo fez parte do Número 10 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

O estímulo do treino pode ser considerado um desafio ao organismo, que leva a uma perturbação da homeostasia(1). A resposta a esta agressão ao equilíbrio interno traduz-se num estado temporário de fadiga, que resulta numa diminuição temporária da saída de trabalho mecânico(1). As adaptações ao treino são então dependentes do equilíbrio entre o estímulo de treino e a recuperação(2).

No processo de recuperação, o sono, a alimentação, a hidratação, a periodização e organização das cargas de treino são áreas reconhecidas como sendo os pilares para que os atletas desenvolvam respostas positivas ao treino (Figura 1)(2). Se na maior parte dos cenários, os atletas conseguem recuperar naturalmente através destes pilares, em alguns períodos onde a densidade de treino ou competição são maiores, pode ser pertinente utilizar modalidades que possam ajudar a acelerar o processo de recuperação(3,4).

Entre as diversas modalidades que existem, a crioterapia assume principal protagonismo na literatura científica publicada e à utilização no terreno, sendo os banhos de gelo, e banhos de contraste entre frio e calor, os métodos mais implementados no mundo do treino(6,7). Ainda que os mecanismos não sejam conhecidos na totalidade, a crioterapia atua diminuindo a temperatura da pele, do core e dos músculos, levando a uma vasoconstrição e consequente diminuição do edema e inflamação resultantes do dano muscular(8–10).

 

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Nota: Este artigo é composto por duas partes: no presente número 10 encontra a 1ª, o "Enquadramento Teórico"; a última, as "Aplicações Práticas", será publicada num próximo número da Bwizer Magazine.

 
Este artigo fez parte do Número 10 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Francisco Tavares é atualmente o coordenador responsável pela área de Performance do Sporting Clube de Portugal, tendo passado anteriormente pelas equipas Rugby Glasgow Warriors (Escócia) e Chiefs Super Rugby (Nova Zelândia), como Strength and Conditioning Coach . Foi ainda o coordenador da área de Strength and Conditioning da Federação Portuguesa de Rugby.

Fonte:

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