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Publicado a 05/06/2020

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Ostomias de alimentação: educação à pessoa com ostomia e intervenção da enfermagem (estomaterapia)

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A ostomia de alimentação deve ser realizada em ambiente hospitalar e sempre após avaliação prévia das indicações, riscos e benefícios.

Com efeito, a realização de gastrostomia/jejunostomia deve ser considerada quando se prevê que a necessidade de aporte nutricional por via entérica ultrapassa as 4 semanas no adulto (≥ 18 anos) e em idade pediátrica (< 18 anos). Esta, quer tenha carácter temporário ou definitivo, deve ser efetuada através das vias de cirurgia aberta, laparoscópica ou por via percutânea (através de endoscopia ou com apoio radiológico).


O que é a gastrostomia/jejunostomia?

Segundo a Norma nº 014/2016 de 28/10/2016 atualizada a 03/03/2017 da DGS:

  • Gastrostomia é a abertura artificial que faz comunicar o estômago com a parede abdominal, tendo por objetivo a criação de uma fístula artificial gastro cutânea, onde é colocada uma sonda dentro da cavidade gástrica"
  • Jejunostomia é um processo do qual resulta a abertura artificial de uma fístula do jejuno para a parede abdominal, levando à criação de um estoma."

Intervenção de enfermagem à pessoa a ser submetida a ostomia de alimentação

A intervenção de enfermagem deve ser efetuada nas fases pré e pós-ostomia, tanto nos cuidados hospitalares (consulta de enfermagem de estomaterapia e unidade de internamento) e cuidados de saúde primários, como nos nos cuidados domiciliários e nas unidades de internamento de cuidados continuados.

A educação para a saúde dirigida à pessoa com ostomia de alimentação e/ou representante legal e/ou cuidador, deve ser iniciada na fase pré-ostomia e reforçada na fase pós-operatória e incluir um plano detalhado sobre a preparação da alta. Assim, os pontos fundamentais de acordo com a Norma nº 014/2016 de 28/10/2016 da DGS são:

  • Ensinar, instruir, treinar, supervisionar e apoiar no desenvolvimento de habilidades para o
  • cuidado da ostomia de alimentação;
  • Reconhecer complicações que afetam o estoma e a pele peri-estoma;
  • Ensinar, instruir, treinar, supervisionar na administração de alimentação;
  • Ensinar, instruir, treinar, supervisionar na administração de medicamentos;
  • Instruir e treinar a utilização de dispositivos médicos;
  • Referenciar para apoios na comunidade.

 

Para continuar a ler este artigo sobre a educação à pessoa com ostomia de alimentação e a intervenção da enfermagem neste contexto, clique AQUI!

Fonte:

Norma nº 014/2016 de 28/10/2016 atualizada a 03/03/2017 - Indicações Clínicas e Intervenção nas Ostomias de Alimentação em Idade Pediátrica e no Adulto

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