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Publicado a 06/04/2018

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Gisèle Magno

OVOS - afinal quantos podemos comer? | Por Gisèle Magno

Gisèle Magno

Afinal quantos OVOS podemos comer?

Provavelmente um dos maiores dilemas da alimentação: o consumo do ovo! Temido por uns, adorado por outros. Assistimos ao aumento de interesse pela prática de uma alimentação saudável, com o conceito “fit” a invadir as redes sociais, e com o ovo a surgir como rei no que toca a fonte de proteína. Será isto realmente seguro? Pode ou não fazer o ovo parte das nossas escolhas diárias? Um estudo recente, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Farmácia da Universidade Complutense de Madrid, vem ajudar a desmistificar esta questão.

 

Composição nutricional

Do ponto de vista nutricional, o ovo é um alimento rico em proteína, sendo que 100g deste alimento conseguem suprir 30% da ingestão recomendada para um adulto de estatura média. O ovo contém todos os aminoácidos essenciais.

O ovo é também uma fonte de vitaminas e minerais, sendo especialmente rico em vitamina A, E, B12, niacina, ferro, zinco, selénio, folato, potássio, biotina, ácido pantoténico, colina e fósforo.

E as gorduras?

Sim, o ovo é também rico em gorduras, mas principalmente do tipo insaturas e ácido linoleico.

As recomendações nutricionais indicam-nos que 20 a 35% da distribuição de calorias diárias que ingerimos devem corresponder a gorduras, sendo única demanda a percentagem de gorduras saturadas ser inferior a 10%.

Quanto ao colesterol, não podemos negar que o ovo é um dos alimentos mais ricos neste composto, mas não podemos esquecer que também o colesterol desempenha funções no nosso organismo. Esta meta-analise demonstra que o colesterol dos alimentos tem apenas uma leve influência no nosso colesterol sérico.

O colesterol elevado é, de forma geral, associado ao surgimento de doenças cardiovasculares (DCV). Este estudo vem demostrar que o aumento no consumo de ovos não tem efeitos significativos nos fatores de risco para o desenvolvimento de DCV. Genética, sedentarismo e hábitos alimentares menos saudáveis terão sim efeito no surgimento de DCV, mais que o consumo de um único alimento, neste caso, o ovo.

Podem consultar a composição do ovo na tabela de composição de alimentos do INSA – Portugal.o stress oxidativo normal no exercício físico.

 Pode continuar a ler o artigo, clicando AQUI.

CV: Licenciada em Dietética (2008); Especialista em Nutrição Clínica (2012); Membro efetivo da Ordem dos Nutricionistas (nº 0833N); Instrutora de Musculação e Cardiofitness (2009); Personal Trainer (2010); Functional Training Coach (2015); Cédula de Técnica d

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