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António Lóio e Rui Correia Domingos

Return to play em atletas positivos à infeção por Covid-19 (Bwizer Magazine)

António Lóio e Rui Correia Domingos

Este artigo fez parte do Número 16 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.


A gestão e regulamentação dos casos positivos ao vírus Covid-19 pelas entidades de saúde responsáveis, é, como sabemos, diferente em cada país. A esta particularidade acresce a diversidade de exigências físicas entre modalidades desportivas, dificultando ainda mais a criação e implementação de protocolos de Return To Play (RTP) que visem o regresso à atividade desportiva de forma segura e progressiva, com o menor impacto possível no desempenho desportivo.

A literatura científica oferece-nos algumas orientações de atuação. Contudo, não encontramos nenhum protocolo de atuação adaptado às especificidades das diferentes modalidades desportivas e que incluísse uma abordagem multidisciplinar de todas as áreas de suporte à saúde e performance (medicina, enfermagem, fisioterapia, nutrição, psicologia, strength & conditioning). A ausência de suporte bibliográfico, adaptado à realidade portuguesa e à nossa amostra populacional, levou a que desenvolvessemos esforços no sentido de criar um protocolo interno.

Em qualquer protocolo de RTP, devemos ter em 1ª linha de conta o fator individualidade e o modelo biopsicosocial: “Os clínicos devem tratar a pessoa com a lesão em vez da lesão da pessoa”(1). Em adição aos aspetos mencionados, salientamos ainda a ausência de clarificação completa daquilo que são as verdadeiras implicações/complicações da doença e o vasto espetro sintomatológico que tem variado com o surgimento de diversas variantes da Covid-19.

Tudo isto reforça, que o nosso protocolo, à semelhança de qualquer outro, deve ser permeável ao indivíduo, à apresentação clínica e ao contexto envolvente. Uma das grandes mais valias do protocolo é permitir o regresso à atividade desportiva de forma mais segura. Assim, definimos como regresso e progressão segura: a exclusão de patologia cardíaca e pulmonar, o incremento progressivo de carga, contemplando os conceitos de carga aguda e crónica e ainda a inclusão do historial clínico no tipo de exercícios selecionados e intensidade dos mesmos.

 

Para continuar a ler esta entrevista, clique AQUI

 

PS: Se tiver alguma dificuldade em aceder à revista, volte a tentar numa Nova Janela de Navegação Anónima - dessa forma não existirão barreiras à sua evolução.

Este artigo fez parte do Número 16 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

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