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André Luis

Síndrome Pubálgico: Complex Made Simple | Por André Luís (Bwizer Magazine)

André Luis

Este artigo fez parte do Número 14 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Groin Pain ou pubalgia, como é vulgarmente conhecida, é ainda nos dias de hoje uma das patologias com maior controvérsia entre pares. Não existindo uma tradução validada do termo “Groin Pain”, o termo síndrome pubálgico torna-se o mais adequado.

Este representa um problema considerável em desportos como o futebol, onde cerca de 4-19% de todas as lesões são localizadas na virilha (groin). As localizações inespecíficas da sintomatologia, com diferentes estruturas anatómicas confluentes, dificultam a especificidade do diagnóstico.

Esta complexidade, ironicamente, foi em parte criada pelos membros da comunidade da medicina desportiva, usando diferentes terminologias para diagnosticar os mesmos sintomas. Além disso, a ausência de um quadro álgico comum entre atletas com o mesmo diagnóstico, dificulta a uniformização de uma adequada intervenção.

O consenso de Doha, veio ajudar a uniformizar esta temática, definindo quatro possíveis entidades que originassem os sintomas, até então genericamente definidos por pubalgia. Adutor, iliopsoas, inguinal e púbica, foram as entidades definidas. A entidade de adutor, representa cerca de 2/3 de todos os casos de groin pain, sendo a entidade mais comum e com melhor prognóstico. O facto de a sintomatologia geralmente se localizar na entese do adutor longo, facilita o seu diagnóstico.

Dor à palpação, alongamento e contração resistida, permite-nos diagnosticar esta entidade com fiabilidade, sendo importante diferenciar de uma lesão muscular aguda. A incidência dos sintomas é um ponto a valorizar, sendo que na grande maioria os sintomas são graduais e melhoram com movimento, os/as atletas conseguem continuar a sua atividade até a dor se tornar incapacitante.

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PS: Se tiver alguma dificuldade em aceder à revista, volte a tentar numa Nova Janela de Navegação Anónima - dessa forma não existirão barreiras à sua evolução.

Este artigo fez parte do Número 14 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

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