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Publicado a 16/08/2018

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João Rego

TEF: os protagonistas da sua própria história | Por João Rego (Bwizer Magazine)

João Rego

Este artigo fez parte da 3ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Nos últimos 6 anos tive o privilégio de assistir à evolução do mercado do Fitness, trabalhando e aprendendo diariamente, com centenas de Técnicos de Exercício Físico (TEF). Ao longo destes anos, sempre considerei que dedicávamos mais tempo a falar sobre o que nos tornava mais fracos – falta de conhecimen¬to técnico, instabilidade profissional, inexistência de progressão na carreira, p.e - em vez de nos mobilizarmos (todos) em prol da profissão. Parece-me que hoje em dia temos tudo para sermos, finalmente, os protagonistas da nossa própria história. Na minha opinião, há três grandes passos a dar para que isto aconteça.

Em primeiro lugar, a criação de uma Identidade Profissional, que inclui p.e a reformulação dos estatutos da profissão no Decreto Lei nº39/2012 e a inclusão dos TEF na categoria de profissões paramédicas, passando a ser isenta de IVA, a par do que aconteceu com as terapêuticas não convencionais. Além disso, num momento em que assistimos a uma tentativa de controlo do Exercício Físico por parte da Direção Geral de Saúde, deveríamos garantir uma Profissão enquadrada pela lei, para que tenhamos um papel ativo na sua regulação e trabalhemos em conjunto com as estruturas próprias para o efeito, o IPDJ.

Em segundo lugar, a união proativa de todos os profissionais sobre o mesmo “chapéu”, servindo de orientação para os TEF que chegam via CET (curso de Especialização Tecnológica), ajudando os TEF licenciados a enfrentar “a realidade” do mercado de trabalho e dando “palco” aos TEF Especialistas para que possam ser as referências da classe, democratizando o acesso à informação sobre as questões legais e tributárias da sua atividade profissional, dotando-os de proteções e vanta¬gens competitivas de diferentes naturezas para que sintam que finalmente têm uma voz na defesa dos seus interesses. Sempre numa perspetiva aglutinadora e não disruptiva.
Por último, aquele que é, na minha opinião, o passo mais importante e urgente: a credibilização da profissão, sendo que aqui “não chega parecer, é preciso ser”.

Credibilização Profissional

No momento em que o mercado do Fitness está em expansão e o interesse pela profissão de TEF aumenta – exemplo disso são as centenas de profissionais de outras áreas que procuram os cursos CET – é essencial, não só a criação de um código deontológico, com princípios, regras de conduta, direitos e deveres claros, salvaguardando TEF e clientes, utentes, doentes ou atletas, como também o aumento na abrangência das áreas de atuação dos TEF dentro, e fora do Fitness (performance, au-tarquias, hospitais, clubes desportivos, outdoor, etc).

Como principais agentes na promoção do bem-estar e saúde, através da prática de exercício físico, o incremento do número de Profissionais do Exercício terá obrigatoriamente que se traduzir numa responsabilidade acrescida de contribuir para o aumento da percentagem da população que pratica atividade e exercício físico.

 

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Este artigo fez parte da 3ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

Fonte: Consulte a 3ª edição da Bwizer Magazine

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