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Publicado a 29/03/2021

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Marco Sousa

Transporte do Doente Crítico | Por Marco Sousa (Bwizer Magazine)

Marco Sousa

Este artigo fez parte do Número 13 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

A maioria dos doentes em condição crítica que se apresentam num serviço de urgência exigem, comumente, um transporte ou transferência durante o seu atendimento - seja intra-hospitalar para outro departamento, como exames de diagnóstico, bloco operatório e unidade de cuidados intensivos, ou inter-hospitalar para centros de referenciação / especializados.

O enfermeiro de urgência deve então garantir uma transição segura e apropriada de cuidados, independentemente de como e onde o doente está a ser transportado, pelo que, e para o efeito, existem leis, diretrizes, políticas e procedimentos institucionais relativos ao seu transporte.

O objetivo da equipa de Enfermagem nas instituições de envio e receção deve então compreender cuidados de qualidade, mantendo o mesmo nível de diferenciação durante a transferência, proporcionando um acompanhamento que privilegie a excelência, protegendo o doente de novas lesões e / ou complicações, e assim, promover sempre uma prática segura para o doente e respetiva equipa de transporte.

A decisão de transportar um doente crítico, seja entre hospitais ou no interior das próprias instalações da unidade de saúde, é uma decisão que deve sempre considerar os potenciais benefícios em detrimento dos riscos efetivos.

A decisão de transporte pode ser baseada em necessidades diversas. Assim, por uma questão de sistematização, o transporte deverá ser considerado em função da necessidade de transferir um doente por falta da valência médico-cirúrgica ou necessidade de recursos técnicos indispensáveis à continuidade dos cuidados e definição diagnóstica e terapêutica e/ou ainda pela gravidade clínica do doente.

Os doentes críticos incorrem em riscos aumentados de morbilidade e mortalidade durante o transporte. Auditorias efetuadas no Reino Unido sugerem que cerca de 15 por cento dos doentes transferidos foram vítimas de problemas evitáveis, nomeadamente de hipotensão e hipoxia. Estes riscos podem ser minimizados quando um planeamento cuidadoso é considerado (...)

 

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Este artigo fez parte do Número 13 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Coordenador Pedagógico - Enfermeiro Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica, Marco Sousa é um experiente enfermeiro, formador e docente, que conta com Competências Acrescidas pela Ordem dos Enfermeiros em Emergência Extra-Hospitalar.

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