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Publicado a 30/09/2019

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Pedro Alves

Tratamento e Prevenção da Pubalgia Crónica | Por Pedro Alves (Bwizer Magazine)

Pedro Alves

Este artigo fez parte da 4ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

A dor na região da virilha e da púbis é bastante comum em atletas de alta competição e representa uma das principais causas para a interrupção prolongada de atividade física. É comum nas modalidades que exijam mudanças bruscas de direção, movimento de pontapear, acelerações e desacelerações repentinas. É recorrente nos desportos como o atletismo, mas está sobretudo presente no mundo do futebol.

Os sintomas são de difícil avaliação e, em muitas situações, associados a outras patologias como lesão osteoarticular coxofemoral, conflito femoroacetabular, hérnia inguinal e lesões musculo-tendinosas na região adutora. Sendo uma patologia de carácter crónico, a pubalgia é assim definida como uma dor na região inguino-púbica, normalmente unilateral, com possível irradiação para a parte medial da coxa até ao joelho e também para a região púbica.

 

Entender as possíveis causas para Pubalgia

A pubalgia é interpretada tanto pelo atleta como pelo fisioterapeuta como uma lesão “monstra” pelo seu difícil diagnóstico tal como pelo tempo necessário para o tratamento conservador (média de 9 meses). Não existe um consenso concreto na literatura sobre como a pubalgia realmente se inicia e quais são os fatores principais que predispõem a lesão, no entanto, dentro dos fatores intrínsecos destacam-se: alterações biomecânicas da pélvis; alterações na musculatura adutora; alterações na musculatura isquiotibial e alterações coxofemorais.

De um forma isolada ou combinada todos estes fatores desencadeiam desequilíbrios musculares importantes que a longo prazo provocam processos inflamatórios músculo-tendinosos e alterações biomecânicas articulares, muito observadas em atletas, tais como alteração no posicionamento articular da púbis (osteíte púbica), alteração do complexo lombo-pélvico (ex. horizontalização do sacro), encurtamento da cadeia posterior (musculatura isquiotibial), lesões músculo-tendinosas na musculatura adutora (ex. tendinopatias), estrutura muscular esta¬bilizadora enfraquecida (musculatura abdominal) e alterações na articulação coxofemoral (conflito femoroacetabular do tipo viking com compressão e encurtamento das cadeias musculares antero-internas da anca).

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Este artigo fez parte da 4ª edição da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

Fonte: Consulte a 4ª edição da Bwizer Magazine

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