No que diz respeito à produção de força quer seja isométrica, concêntrica ou excêntrica podemos enumerar 3 principais fatores influenciadores, musculares, neurais e mecânicos.
A capacidade máxima de força do músculo relaciona-se com a sua área de secção transversal (hipertrofia), maior número de sarcómeros em paralelo, número potencial de pontes cruzadas de actina e miosina mais elevado. No entanto, a excessiva hipertrofia pode estar associada a redução da mobilidade (amplitude de movimento), alterações nos ângulos de penação consequentemente alterações da potência.
Já no que diz respeito ao sistema nervoso, é determinante na produção de força muscular o número de unidades motoras recrutadas. Dependendo do estímulo muscular consequentemente do tipo de fibras musculares (I, IIa e IIx) recrutadas o número de unidades motoras recrutado será maior ou menor o que determinará a força produzida em resposta ao estímulo.
Os fatores mecânicos são também de extrema importância, seja o ângulo de inserção muscular e o momento do braço, ou seja a distância entre a perpendicular da linha de ação do musculo ao eixo de rotação da articulação.
Planeamento e periodização do treino (funcional e não só)
Existem vários tipos de exercício físico, mas todos apresentam um fator comum entre eles: têm como objetivo a obtenção de resultados – tanto pode ser a melhoria da performance como melhorar a sua saúde e bem-estar.
Ora, o profissional que acompanha o indivíduo tem um papel fundamental neste processo, sendo da sua responsabilidade planear e adequar um programa de treino às suas necessidades e objetivos. Tal estratégia encontra-se expressa no chamado planeamento e periodização do treino.
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