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Publicado a 25/01/2021

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Paulo Ramos

Vamos falar do Tempo (TIME)! | Por Paulo Ramos (Bwizer Magazine)

Paulo Ramos

Este artigo fez parte do Número 12 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

 

Neste artigo de hoje vamos falar do Tempo! Não daquele que passa por nós sem pedir permissão e que, com a sua passagem, nos torna mais experientes e com saber acumulado, nem tão pouco daquele associado à meteorologia. Refiro-me ao TIME, algoritmo por demais conhecido e amplamente utilizado, por todos os profissionais de saúde e comunidade académica, envolvida no tratamento de feridas de difícil cicatrização. Ao longo deste breve artigo, irei refletir e analisar a evolução deste conceito, e o porquê da sua relevância para o tratamento de feridas.

Em 2002 após uma reunião de peritos cujas conclusões foram publicadas em 2003, num extenso artigo da revista Wound Repair Regeneration (1), surge o conceito de preparação do leito da ferida, baseado no algoritmo TIME em que se identificam as quatro barreiras locais ao processo de cicatrização. A reter T- Tecido inviável, I – Inflamação/ infeção, M – “moisture” exsudado e E – “edges”, bordos que não avançam. 

Preconiza-se que a ferida crónica (termo usado no artigo) é uma entidade completamente distinta da ferida aguda e que, necessariamente, tem de ser abordada de forma distinta. Assume-se que é errada a extrapolação dos dados que se obtêm da investigação em feridas agudas para as feridas crónicas, estas não respeitam o normal processo de cicatrização e, por causas multifatoriais, ficam “presas” numa das fases e não evoluem, ou apresentam uma evolução muito lenta. Apesar de salientarem a necessidade de uma avaliação holística, o que considero mais relevante neste artigo é a correta abordagem local e a correção do microambiente da ferida.

 

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Este artigo fez parte do Número 12 da Bwizer Magazine – pode vê-la na íntegra aqui.

CV: Paulo Ramos, Licenciado em enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem de S. João, possui mestrado em Feridas e Viabilidade Tecidular pela Universidade Católica do Porto. Com frequência é preletor em eventos científicos, participou em vários eventos nacionais e internacionais.

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